quinta-feira, 7 de novembro de 2013

AIDS

Introdução:
A infecção com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) é a causa da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), caracterizada pelo grave enfraquecimento do sistema imunológico, o que leva o indivíduo a contrair sérias infecções, que em organismos de condições normais não colocariam a saúde em risco. 

Até o momento, drogas antirretrovirais podem controlar a infecção do HIV por muitos anos, mas não existe ainda cura nem vacina contra a doença. O tratamento com remédios pode ser complementado com diversas abordagens que buscam estimular o bem-estar e a saúde em geral.

Transmissão:
O vírus HIV é transmitido por meio de fluidos corporais, como sêmen, secreções vaginais e leite materno. 

Relações sexuais (vaginais e anais) são as formas mais comuns de transmissão do vírus, seguido de agulhas contaminadas por usuários de drogas injetáveis. Uma mulher portadora do HIV pode passar a infecção para seu filho durante a gravidez, no parto, ou ainda pelo aleitamento materno.

A infecção pelo HIV não é contraída no contato diário, como tocar uma pessoa contaminada, por espirros e tosse nem pelo convívio com um portador de HIV ou AIDS.


Sintomas iniciais:
Gânglios linfáticos inchados, febre, fadiga, erupções (eritemas), dores musculares e inflamação na garganta.

Sintomas que podem aparecer conforme a doença evolui:
Gânglios linfáticos persistente inchados.
Úlceras e infecções na boca, como estomatomicose (sapinho).
Doença das gengivas (gengivite).

Ataques de herpes simplex, como aftas ou herpes genital.
Verrugas genitais.

Pele seca e com coceira.
Danos nos nervos podem resultar em formigamento, dor e adormecimento das pernas, pés e algumas vezes, mãos.

Perda de peso e diarreia.
Demência pode aparecer com falta de memória, mudanças de personalidade e diminuição da capacidade intelectual em casos mais graves.
O tempo entre a infecção inicial do HIV e o desenvolvimento da AIDS (sintomas) varia de pessoa para pessoa e pode demorar meses ou até 15 a 20 anos.

Doenças oportunistas que definem a AIDS:
Pneumonia pneumocística.
Candidíase afetando o trato respiratório ou o esôfago.
Tuberculose.

Infecção pelo vírus do herpes simplex, incluindo pulmões e esôfago.
Infecção do cérebro por toxoplasma.

Sarcoma de Kaposi (câncer que em geral causa lesões arroxeadas na pele).
Linfoma (câncer dos nódulos linfáticos).
Câncer do colo do útero.

Dicas para portadores de HIV:
Não deixe de fazer avaliações médicas periódicas.
Praticar natação ou caminhadas, pelo menos três vezes por semana.

Fazer lanches e refeições nutritivas e equilibradas, mesmo que esteja sem apetite.
Preservar o sistema imunológico evitando ao máximo contrair outras infecções.

Manter-se positivo, buscar apoio psicológico individual ou grupal (no caso de depressão ou ansiedade) e técnicas contra o estresse e meditação são dicas importantes para lidar com a doença.

Plano de tratamento:
Tratamentos básicos: remédios antirretrovirais e tratamentos de sintomas específicos. Apoio emocional.

Tratamentos de apoio: Mudanças alimentares e suplementares e terapias mente-corpo.
Vale a pena considerar: Homeopatia e acupuntura.

Cuidados:
Remédios contra HIV e AIDS podem provocar vários efeitos colaterais. A orientação médica é imprescindível.
Se tiver tomando medicamentos anticoagulantes como a warfarina, antes de tomar suplementos à base de óleo de peixe, é recomendável consultar um médico.

Plano de prevenção:
Não fazer sexo com múltiplos parceiros.
Usar sempre camisinha.
Casais que preferem sexo sem proteção devem fazer um exame de sangue para afastar a presença de HIV.

É importante lembrar que os anticorpos de HIV não são detectáveis por um período de até três meses depois do contágio.
Nunca partilhe agulhas se usar drogas injetáveis.

Dedico o post de hoje ao meu querido aluno Vinicius Luche.

Fonte: Guia Veja de Medicina e Saúde: Terapias complementares. Volume 19. São Paulo: Editora Abril, 2008.