Origem
Em
1941, a Segunda Guerra Mundial parecia distante dos Estados Unidos, mas era
questão de tempo para o país assumir uma posição no conflito. Foi o ambiente
ideal para Jack Kirby e Joe Simon criarem o Capitão América, um super-herói que
se tornou um símbolo dos ideais americanos.
Em
sua história de estréia, Steve Rogers é um jovem rejeitado pelo alistamento
militar por causa de sua saúde frágil. Mas ele acaba selecionado para o
Programa Renascimento, um projeto secreto do governo dos EUA para criar
supersoldados.
A experiência é um sucesso, mas o doutor Erskine, o único que
conhecia a fórmula do soro do supersoldado, é assassinado por um espião. Sem
ter como repetir a experiência, o governo decide usar Rogers como um agente
especial, capaz de enfrentar o inimigo e inspirar as tropas. Durante a Guerra,
o Capitão foi um campeão de vendas, mas, com o final do conflito, o público se
desinteressou e o herói deixou de ser publicado na década de 1950. Mas ele não
ficaria muito tempo longe dos gibis, retornando em 1964, quando os Vingadores o
encontraram num bloco de gelo.
A
história mostra que, ao final da Guerra, o Capitão caiu nas águas do Ártico e
permaneceu congelado por décadas, em estado de animação suspensa. Sem ter para
onde ir, o velho soldado aceitou o convite do grupo para se tornar um Vingador
e, com sua experiência em combate, acabou nomeado líder.
Na
época, valia tudo pra atrair a atenção do público, até desenhar na capa de Captain America 1 o herói esmurrando
Hitler, o que não rola na história.
Cinco
outros homens já foram o Capitão América, quando Steve Rogers esteve ausente:
William Naslund, Jeff Mace, William Burnside, John Walker e Bucky Barnes. Chris
Evans deu ao Capitão América a sua versão definitiva no cinema.
Poderes
Depois
de passar pelo Projeto Renascimento, Rogers atingiu o limite do condicionamento
físico humano. Sua força, velocidade e resistência chegaram a níveis maiores do
que os melhores atletas olímpicos. E, com o treinamento militar, a técnica de
luta e as habilidades acrobáticas, o Capitão América é um oponente casca-grossa
no combate corpo a corpo.
Escudo:
marca registrada do herói, seu escudo foi forjado com uma liga de aço e
vibranium, um metal raro, capaz de absorver impactos. Virtualmente
indestrutível, pode ser usado tanto como proteção quanto arma de ataque, ao ser
lançado. Steve Rogers levou anos para desenvolver incrível habilidade de fazer
o escudo ricochetear para acertar seu alvo, tornando seus ataques absolutamente
imprevisíveis.
O
primeiro escudo do Capitão América era feito de um metal comum e tinha um
formato meio triangular – como foi mostrado no recente filme do herói.
Amores
Peggy
Carter (1966): Uma das primeiras namoradas do herói, Peggy era uma agente
americana que trabalhava junto à Resistência na França e chegou a participar de
algumas missões com o Capitão. Mas o namoro não foi adiante.
Sharon
Carter (1966): Sobrinha de Peggy, Sharon conheceu Rogers após ele ser
encontrado pelos Vingadores. A jovem era agente da Shield, a organização
internacional de luta contra o terrorismo chefiada por Nick Fury. Com o
namorado, ela viveu muitas missões, até ser dada como morta. Mas, recentemente,
Sharon reapareceu e reatou seu relacionamento com Steve.
Cascavel
(1985): A vida amorosa do Capitão América não é feita só de heroínas. Durante
alguns anos, ele namorou Rachel Leighton, a vilã Cascavel. Enquanto ficaram
juntos, a beldade passou para o lado dos mocinhos, mas a convivência com o
certinho Steve foi demais para Rachel, que terminou a relação e voltou ao mundo
do crime.
Em
2007, o Capitão foi morto por uma Sharon Carter mentalmente controlada pelo
Caveira Vermelha. Mas, como ninguém fica no além nos gibis, em 2010 o herói
voltou.
Fonte:
O
Guia curioso dos super-heróis. São Paulo: Editora Abril, 2012. (Mundo
Estranho).
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