A
endorfina, hormônio liberado durante as atividades físicas, é uma aliada
fundamental para quem pretende assumir as rédeas na correria estressante.
O
exercício ajuda a repensar as prioridades, equilibrando melhor o tempo entre o
trabalho, a família e os amigos.
Ao
produzir hormônios, como a endorfina, durante a atividade, o organismo assegura
uma sensação de bem estar capaz de se prolongar por horas.
Nem
pense que o efeito hormonal só aparece em atletas. Qualquer pessoa pode sentir
os benefícios, desde que dedique cerca de 30 minutos diários à malhação.
Caminhar durante meia hora, pelo menos três vezes por semana, já é suficiente
para quem está estressado sentir enorme diferença.
Todo
esporte ou ginástica só pode ser iniciado depois de uma boa avaliação médica, a
recomendação é sublinhada para o estressado. O educador físico precisa criar um
programa de atividades respeitando os limites do aluno.
O
ideal é combinar exercícios aeróbicos, como a caminhada e a corrida, com os
anaeróbicos – a musculação, por exemplo. Alongamento também é essencial, antes
e depois do exercício.
Durante
o exercício, o corpo é submetido ao chamado bom estresse, aquele que deflagra a
produção de uma série de hormônios na dose certíssima.
A
hipófise passa a secretar moléculas de endorfinas, que vão parar na corrente
sanguínea. Quando entram em circulação, as endorfinas agem sobre o sistema
nervoso central. Elas inibem dores e aumentam a sensação de bem estar. Com elas
a vida fica mais leve.
As
supra renais produzem adrenalina e o cortisol, ajustando sua produção quando
você se exercita. Na dose certa, a adrenalina mantém o corpo alerta e bem
disposto. Já o cortisol atua sobre o sistema cardiovascular e auxilia as
defesas a combater inflamações. Ele ainda regula a síntese de proteínas,
carboidratos e gorduras.
Os
ovários e a próstata são responsáveis pela síntese dos hormônios sexuais nas
mulheres e nos homens, que são positivamente afetados.
Os hormônios sexuais
desempenham papel-chave na constituição de músculos e ossos. O estresse costuma
atrapalhar sua produção e a atividade física, de certa maneira, compensa o
efeito nefasto.
É preciso
moderação
Engana-se
quem pensa que pegar pesado nos exercícios ajuda a acabar com o estresse mais
rapidamente. O excesso de atividade física até agrava o problema. Você pode
ficar ainda mais irritado a até se machucar. É importante seguir a orientação
de um profissional. Ele ensinará como praticar uma modalidade indicando cargas
adequadas.
Quando
se aumenta o esforço por vontade própria, algumas áreas do corpo ficam especialmente
expostas ao perigo. Veja quais são:
Ombros,
joelhos e cotovelos: são os primeiros a sofrer lesões por excesso de atividade.
Rompimento
de tendões e estiramento muscular: são acidentes comuns entre a turma que pega
pesado quando ainda está fora de forma e com a musculatura travada pelo estresse.
Lombar:
a médio prazo, ela também fica comprometida.
Hérnia
de disco, hérnia inguinal e lesão de cotovelo: esses problemas podem aparecer
ao longo do tempo, se o indivíduo insistir em fazer mais esforço do que
deveria.
Quem
se exercita tem menos probabilidade de amargar noites insones. A atividade
física pode escoar o excesso de tensão, de agressividade ou de hormônios que
estão em alta.
A
receita para controlar o estresse não se resume à atividade física. Ela inclui
alimentação adequada, atividades de relaxamento e, principalmente, terapia para
quem está estressado há muito tempo.
Fonte:
Especial Saúde! – Estresse.
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