Detectando
problemas
O
médico poderá checar se seus hormônios estão funcionando direito, se seu
desenvolvimento está ocorrendo da forma esperada e se seu útero ou sua mama
apresentam alguma alteração. O tratamento é mais fácil e eficaz se forem
diagnosticados cedo.
Toda
jovem que tenha vida sexual ativa precisa fazer exame ginecológico pelo menos
uma vez por ano.
O
material recolhido é encaminhado pra um teste de laboratório, chamado
Papanicolau. Nele detecta-se a presença de infecções vaginais e de vírus (como
o HPV, causador do condiloma e do câncer de colo de útero). Dá para saber a
causa de possíveis corrimentos ou até descobrir outras doenças.
Os
corrimentos aparecem na vagina que podem ser transparentes, brancas, amareladas,
avermelhadas ou esverdeadas. Elas podem ser líquidas, leitosas ou gelatinosas.
Podem ser sem cheiro, ou com cheiro forte e azedo. Podem ou não ser
acompanhadas de coceira.
O
uso de antibióticos pode gerar corrimentos. Isso porque ele acaba matando os
pequenos organismos que protegem a vagina (flora vaginal), propiciando o
desenvolvimento de fungos.
Infecções
adquiridas na piscina, na praia ou no compartilhamento de roupa íntima também
podem causar corrimentos. Pode acontecer as alergias por causa do tipo de
sabonete na região genital ou até produtos de limpeza usados na lavagem de
roupa.
Procure
um ginecologista se isso acontecer. Automedicar-se pode não tratar a causa
certa, e acaba criando resistência no causador da doença, que fica mais forte e
mais difícil de ser exterminado.
Secreções
naturais
Secreções
incolores e inodoras que aparecem no papel higiênico ou na calcinha, pode ser o
corrimento da ovulação. Algumas eliminam um muco gelatinoso no meio do ciclo
menstrual, quando estão ovulando. Também quando a mulher fica excitada, ela
pode produzir uma lubrificação da vagina.
Fonte:
BOUER, Jairo. O corpo das garotas.
São Paulo: Editora Panda, 2008.
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