Benefícios de ser otimista

Ser otimista é quando acreditamos que o futuro reserva boas perspectivas e que é sempre possível encontrar uma solução para as adversidades. Requer muita sensatez, consciência das limitações e capacidade de encarar a realidade, de buscar alternativas para contornar um impedimento.

O otimismo estimula o organismo a liberar substâncias como a serotonina e a dopamina, que afastam o nervosismo e protegem os vasos.

Promove bem-estar mental que faz um bem danado ao corpo.

Quem pensa positivo costuma fumar menos, se alimentar melhor e se exercitar mais, sem contar que tem menor tendência a desenvolver depressão, estresse e pressão alta.

As desilusões, perdas e insucessos pontuais podem deflagrar um pessimismo temporário. Isso pode deixá-lo paralisado na batalha pelo sucesso.

Alguns hábitos podem contribuir para ter mais bem-estar e disposição: evitar o álcool e o cigarro, dormir bem, malhar, fazer uma atividade que lhe dê prazer, controlar o peso. A obesidade diminui a autoestima.

É preciso buscar apoio social, nos amigos e familiares, para recuperar a positividade.

É necessário refletir sobre o que desencadeou o resultado frustrante e seguir em frente.

Se você tiver distúrbios psiquiátricos como depressão, transtorno de pânico ou mau humor crônico, é recomendado buscar auxílio de um profissional especializado em saúde mental.

A terapia cognitiva ensina o paciente a mudar a forma de interpretar os fatos, e a comportamental lhe fornece elementos para que ele aprenda a substituir as reações antigas por outras mais saudáveis.

A psicologia positiva se dedica a levar o indivíduo a compreender os sentimentos de felicidade, de bem-estar e de satisfação.

Fonte: Revista Saúde é Vital.

AIDS

Introdução:

A infecção com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) é a causa da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), caracterizada pelo grave enfraquecimento do sistema imunológico, o que leva o indivíduo a contrair sérias infecções, que em organismos de condições normais não colocariam a saúde em risco. 

Até o momento, drogas antirretrovirais podem controlar a infecção do HIV por muitos anos, mas não existe ainda cura nem vacina contra a doença. O tratamento com remédios pode ser complementado com diversas abordagens que buscam estimular o bem-estar e a saúde em geral.

Transmissão:

O vírus HIV é transmitido por meio de fluidos corporais, como sêmen, secreções vaginais e leite materno. 

Relações sexuais (vaginais e anais) são as formas mais comuns de transmissão do vírus, seguido de agulhas contaminadas por usuários de drogas injetáveis. Uma mulher portadora do HIV pode passar a infecção para seu filho durante a gravidez, no parto, ou ainda pelo aleitamento materno.

A infecção pelo HIV não é contraída no contato diário, como tocar uma pessoa contaminada, por espirros e tosse nem pelo convívio com um portador de HIV ou AIDS.

Sintomas iniciais:

Gânglios linfáticos inchados, febre, fadiga, erupções (eritemas), dores musculares e inflamação na garganta.

Sintomas que podem aparecer conforme a doença evolui:

Gânglios linfáticos persistente inchados.

Úlceras e infecções na boca, como estomatomicose (sapinho).

Doença das gengivas (gengivite).

Ataques de herpes simplex, como aftas ou herpes genital.

Verrugas genitais.

Pele seca e com coceira.

Danos nos nervos podem resultar em formigamento, dor e adormecimento das pernas, pés e algumas vezes, mãos.

Perda de peso e diarreia.

Demência pode aparecer com falta de memória, mudanças de personalidade e diminuição da capacidade intelectual em casos mais graves.

O tempo entre a infecção inicial do HIV e o desenvolvimento da AIDS (sintomas) varia de pessoa para pessoa e pode demorar meses ou até 15 a 20 anos.

Doenças oportunistas que definem a AIDS:

Pneumonia pneumocística.

Candidíase afetando o trato respiratório ou o esôfago.

Tuberculose.

Infecção pelo vírus do herpes simplex, incluindo pulmões e esôfago.

Infecção do cérebro por toxoplasma.

Sarcoma de Kaposi (câncer que em geral causa lesões arroxeadas na pele).

Linfoma (câncer dos nódulos linfáticos).

Câncer do colo do útero.

Dicas para portadores de HIV:

Não deixe de fazer avaliações médicas periódicas.

Praticar natação ou caminhadas, pelo menos três vezes por semana.

Fazer lanches e refeições nutritivas e equilibradas, mesmo que esteja sem apetite.

Preservar o sistema imunológico evitando ao máximo contrair outras infecções.

Manter-se positivo, buscar apoio psicológico individual ou grupal (no caso de depressão ou ansiedade) e técnicas contra o estresse e meditação são dicas importantes para lidar com a doença.

Plano de tratamento:

Tratamentos básicos: remédios antirretrovirais e tratamentos de sintomas específicos. Apoio emocional.

Tratamentos de apoio: Mudanças alimentares e suplementares e terapias mente-corpo.

Vale a pena considerar: Homeopatia e acupuntura.

Cuidados:

Remédios contra HIV e AIDS podem provocar vários efeitos colaterais. A orientação médica é imprescindível.

Se tiver tomando medicamentos anticoagulantes como a warfarina, antes de tomar suplementos à base de óleo de peixe, é recomendável consultar um médico.

Plano de prevenção:

Não fazer sexo com múltiplos parceiros.

Usar sempre camisinha.

Casais que preferem sexo sem proteção devem fazer um exame de sangue para afastar a presença de HIV.

É importante lembrar que os anticorpos de HIV não são detectáveis por um período de até três meses depois do contágio.

Nunca partilhe agulhas se usar drogas injetáveis.

Dedico o post de hoje ao meu querido aluno Vinicius Luche.

Fonte: Guia Veja de Medicina e Saúde: Terapias complementares. Volume 19. São Paulo: Editora Abril, 2008.

Saúde da próstata

Localizada próximo à bexiga e anterior ao reto, a próstata é pouco maior que uma noz e pesa cerca de 20 gramas. Seu papel principal está relacionado à reprodução. 

Os espermatozoides partem dos testículos e passam pelas vesículas seminais, onde recebem nutrientes como frutose, vitamina C e prostaglandina e chegam até a próstata. 

Essa glândula tão importante para os machos de plantão, adiciona enzimas, ácido cítrico e zinco à mistura, que se transforma em esperma.

A partir dos 40 anos, quando passa o auge da fase reprodutiva, a próstata fica meio sem função e começa a apresentar problemas. Pode apresentar prostatite que é uma inflamação causada por bactérias que é facilmente tratada. 

A hiperplasia benigna que é um aumento anormal da glândula, comprime a uretra e provoca dificuldades de micção e sobrecargas na bexiga. 

O câncer como sendo o segundo tumor mais comum entre os homens, atrás apenas do de pele.

Fatores determinantes para o aparecimento do câncer são: envelhecimento, histórico familiar, raça negra desenvolve tumores com mais frequência e agressividade, fatores ambientais tais como sedentarismo, dieta rica em gorduras animais e estresse.

O diagnóstico pode ser feito através do acompanhamento médico frequente. A dosagem do PSA e as avaliações periódicas, com exame de toque, contribuem para o diagnóstico em fase precoce. Muitos pacientes relutam em realizar tais exames, embora eles não afetem a função sexual ou a virilidade. O preconceito faz com que tenhamos receio de consultar o médico, só pelo desconforto do procedimento.

Os tratamentos são radioterapia, a braquiterapia (radioterapia na qual são colocadas sementes de radiação na próstata), a hormonioterapia que são drogas específicas que inibem a captação de testosterona nas células, ou interrompem a produção do hormônio, que, de certa forma, abastece a doença. Tem ainda a quimioterapia e a prostatectomia feita por videolaparoscopia ou por cirurgia aberta.

Um dos efeitos ocasionados pela remoção completa da próstata pode ser acabar com a ejaculação, já que a cirurgia remove as vesículas seminais. Mas o orgasmo é mantido. A rádio e braquiterapia têm efeitos parecidos. E, na hormonioterapia, aparecem alterações de libido e função sexual, ganho de peso e males metabólicos.

Segundo estudos feitos pela Universidade Harvard (EUA), existem algumas maneiras de fortalecer sua próstata. Beba café, pode ser tradicional, descafeinado ou expresso. 

Faça sexo regularmente e se não poder, masturbe-se. Aposte no tomate que é rico em licopeno, um pigmento que se torna mais potente se for cozido. 

Faça exercícios de preferência aeróbicos durante cinco horas semanais. Os ácidos DHA e EPA do ômega-3, presentes no óleo de peixe, inibem tumores. 

Comer peixe três vezes por semana reduzem o risco de tumores agressivos. 

Coma mais crucíferas (brócolis, mostarda, couve, repolho) que possuem glucosinolatos, que são fitoquímicos que ativam enzimas que ajudam a neutralizar agentes carcinógenos. É melhor comê-las cruas ou levemente refogadas para não haver perdas de propriedades.

Evite as gorduras trans que possuem ácidos que pioram inflamações e aumentam a resistência à insulina, fatores que podem ajudar a desenvolver a doença. Margarinas, frituras e produtos com gordura hidrogenada podem fazer mal.

Fonte: Revista Saúde é Vital.

Higiene Oral

A prevenção oral tem por objetivo evitar o aparecimento de cáries, doença gengival e outras infecções orais que possam afetar nossa saúde em geral.

Vai aí algumas dicas:

A escova ideal é aquela que possui as cerdas macias e suas cabeças são arredondadas de tamanho médio. 

Devem ser trocadas a cada três meses.

Existem várias técnicas para escovação, no entanto, o principal não é a técnica utilizada, mas a escovação de todos os dentes da arcada e de todas as superfícies dos dentes.

A escovação de língua também é importante. Existe um limpador próprio para a língua que retira a saburra.

Deve-se passar o limpador na língua algumas vezes até que ele saia limpinho, sem arrastar placa nenhuma.

Pode-se usar a escova para limpar a língua.

Não se pode colocar uma quantidade excessiva de pasta, pois isto pode ser prejudicial.

Deve-se evitar as pastas mais abrasivas e utilizar aquelas com flúor.

O flúor tem o papel de ajudar na remineralização do dente, fortalecer o esmalte e combater as cáries. 

Mas o flúor tópico deve ser administrado somente pelo dentista, pois pode provocar intoxicações (náuseas e vômitos), pigmentação dentária (fluorose) e até a morte se ingerido em altas concentrações e com muita frequência.

O fio ou fita dental são necessários para remover a placa bacteriana e restos de alimentos que se deposita entre os dentes, onde as cerdas da escova dental não alcançam.

Deve-se evitar bebidas ou alimentos açucarados e gaseificados, principalmente aqueles que grudam nos dentes. Se for consumir, melhor que seja feito apenas durante as refeições principais e nunca entre as refeições.

Os alimentos não cariogênicos, tais como proteínas vegetais e frutas, devem fazer parte da dieta alimentar, diminuindo-se assim o consumo de açúcar e predisposição à cárie.

Os enxaguatórios bucais não fazem parte do kit básico de higiene bucal e só devem ser utilizados com a prescrição do dentista. Seu uso pode alterar o equilíbrio de bactérias que vivem na boca, enfraquecer a dentição, provocar manchas e, ainda por cima, irritar a mucosa (quando há álcool na formulação).

Consulte sempre um dentista!

É melhor prevenir do que remediar!

Fonte: Revista Saúde é Vital.