A
partir dos 16 anos, dois terços da raiz começam a se formar. O siso está mais
firme e longe do nervo mandibular, que dá sensibilidade aos dentes inferiores e
aos ossos do queixo. Assim, sua retirada é como um desencaixe com o uso de um
pouco de força.
Até
os 25 anos, a raiz está completa e pode abraçar o nervo, aumentando o risco de
rompê-lo na extração. Com os ossos da face mais rígidos, o perigo de fratura
também é grande. O processo de cicatrização é mais lento e pode durar até dois
meses.
O
melhor período para retirá-lo é entre os 15 e os 18 anos, antes de ele
irromper. A recuperação de um adolescente é mais rápida que a de um adulto.
Se
houver espaço suficiente para o dente se acomodar, é possível conviver com ele,
mas assumindo o risco de encarar alguns dramas. Podem ocorrer infecções
silenciosas capazes de afetar a gengiva, a raiz e os ossos da face.
No
siso baqueado há um aumento da proteína C-reativa, que indica a presença de
inflamação no organismo.
Essa molécula é diretamente relacionada a panes cardiovasculares, principalmente infartos e derrames.
Essa molécula é diretamente relacionada a panes cardiovasculares, principalmente infartos e derrames.
Principais
aborrecimentos
Aperto
na gengiva: Para não desalinhar a mordida, o aperto na gengiva passou a ser a
justificativa mais comum para a sua extração. Ele vive também em constante
movimentação angular.
Falta
de espaço: Tende a empurrar os vizinhos e encavalar toda a dentição, acabando
com o encaixe entre os dentes.
Má
posição: Se estiver inclinado ou na horizontal, reabsorve a raiz do segundo
molar, causando a degeneração.
Pericoronarite:
É a inflamação do saco que reveste a coroa. Bactérias se proliferam no local,
ameaçando a gengiva da região.
Cistos:
Bolsas líquidas, capazes de ficar enormes, formam-se na membrana que envolve o
siso, geralmente o inferior.
Tumores:
mais raros, os ameloblastomas são fibrosos e, em 80% dos casos, aparecem na
mandíbula. Causam até deformação facial.
Cirurgia
de remoção
Utiliza-se
a anestesia local, e um tranquilizante é bem-vindo. O pós-operatório é bastante
dolorido, pois provoca inchaço e dificulta a alimentação.
O importante é não descuidar
da higiene da boca nesse período.
A
regra de ouro é acompanhar o crescimento dos dentes.
Fonte: Revista Saúde é Vital. São Paulo: Editora Abril, 02/2013.
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