Noites em claro não rimam com a rotina da aldeia guarani
Boa Vista, em Ubatuba, no litoral paulista.
Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) descobriu
que os índios possuem hábitos de sono mais saudáveis do que os de populações
urbanas, descansando em média nove horas por noite.
“Além disso, por viverem em casas sem eletricidade, os
horários de sono acabam sendo diferentes daqueles dos centros urbanos”.
É por meio dos sonhos que conseguem inspiração para suas
músicas, rezas e rituais.
Os serviços 24 horas agravam os problemas de sono porque
favorecem a troca do dia pela noite, para a qual nosso relógio biológico
definitivamente não está preparado. É nos momentos em que a gente desmaia na cama que ocorre
uma espécie de reorganização e fixação da memória.
As defesas do corpo são restauradas nesse
período. Não respeitá-lo, portanto, deixa nossa artilharia vulnerável.
O hormônio do crescimento GH, é secretado durante o sono profundo. Além de promover aquela espichada do corpo na infância e na adolescência, ele se encarrega de regular a síntese da glicose, o açúcar do sangue. “O GH funciona como um antidiabético”, diz o neurologista Flávio Aloe.
Se você quiser evitar rugas e olheiras, durma
bem!
Fonte: Revista Saúde! é Vital. Junho de 2006.
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