Apertos sutis, abraços, afagos. Mais do que
expressões do bem-querer ao alcance das mãos, gestos de carinho têm
comprovadíssimo poder terapêutico.
A pele tem terminações nervosas que repercutem em
todo o corpo. Como estímulo basta o toque.
O contato físico faz bem mesmo que venha de estranho.
Mas quando é feito por uma pessoa querida, os resultados positivos adicionais
são muitos: da redução dos hormônios do estresse, que melhora a capacidade de
reação do sistema imunológico, ao efeito analgésico. O simples apertar das mãos
pode aliviar a dor.
A terapia do toque serve para desbloquear
energias e assim promover a saúde física e mental.
Calatonia são toques sutis que soltam as amarras
do corpo e da mente, favorecendo um relaxamento profundo.
O tato é o primeiro sentido que desenvolvemos. A
primeira sensação do bebê tem forte impacto na vida da criança. Quando ela é
privada de contato físico, sobretudo do nascimento até os 6 meses de idade, são
grandes as chances de vir a se tornar pouco tolerante às frustrações.
Já os reflexos do toque afetuoso permanecem
ativos para sempre, mesmo quando a audição e a visão entram em declínio. Esse
gesto de intimidade vai sempre repercutir de forma positiva em todo o
metabolismo, seja na frequência cardíaca, na respiração, nas ondas cerebrais e
nas defesas do corpo.
O beijo indica afeto, consideração, amor e pode
até ser uma forma de abençoar alguém. Ao beijar, é como se você desse uma parte
sua ao outro. O beijo é também o marco inaugural da vida a dois. Se rareia e desaparece,
é sinal de que a relação está degringolando. Ele pode proteger o coração de
infartos e o cérebro de derrames.
Fonte: Revista Saúde! Abril / 2007
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