Cerca
de 40% dos brasileiros sofrem com algum distúrbio do sono. A insônia faz parte
da rotina de 15% da população. Alguns até acabam se acostumando a não dormir e a
sentir os efeitos das noites em claro.
Há quem troque o dia pela madrugada para trabalhar, e há até quem use a desculpa de que não tem tanto tempo para dormir. Mas o ideal é que o sono não seja deixado em segundo plano por ninguém. O ritmo do sono, da vigília e da alimentação são os principais que precisamos manter para o equilíbrio do organismo.
Há quem troque o dia pela madrugada para trabalhar, e há até quem use a desculpa de que não tem tanto tempo para dormir. Mas o ideal é que o sono não seja deixado em segundo plano por ninguém. O ritmo do sono, da vigília e da alimentação são os principais que precisamos manter para o equilíbrio do organismo.
Um
estudo realizado pela Universidade Columbia, nos Estados Unidos, mostrou que
poucas horas de sono pode aumentar o apetite por comidas calóricas, como
alimentos gordurosos e doces.
As
universidades de Tübingen e de Lübeck, na Alemanha, concluiram que a privação do
sono prejudica também a capacidade que o corpo tem de queimar calorias. Por
meio de exames de sangue e de calorimetria indireta (usado para medir a taxa
metabólica em repouso), foi constatado que, após uma noite sem dormir, os
níveis de grelina, conhecido como hormônio da fome, aumentaram, além de
diminuir o gasto de energia em repouso.
A
privação do sono estimula regiões do cérebro relacionadas ao controle da
alimentação e da ansiedade, fazendo com que a pessoa aumente a ingestão
calórica. É só lembrar que várias pessoas levantam de madrugada para atacar a
geladeira.
Com os mecanismos de controle da saciedade funcionando de forma inadequada (principalmente a região do hipotálamo, que controla todo o sistema endócrino), essa privação pode levar a pessoa ao sobrepeso ou obesidade.
Com os mecanismos de controle da saciedade funcionando de forma inadequada (principalmente a região do hipotálamo, que controla todo o sistema endócrino), essa privação pode levar a pessoa ao sobrepeso ou obesidade.
Relógio
desregulado
O
que mais vem causando distúrbios do sono é a falta de ritmo de vida,
especialmente o de alimentação e o de sono e vigília. As pessoas confundem
ritmo com rotina exagerada, e não é isso. O ritmo é flexível, mas é preciso
dormir e se alimentar todos os dias mais ou menos no mesmo horário, com uma
variação permitida de 30 minutos a 1 hora.
Se
você passa noites em claro, tira só um cochilo durante o dia e ainda não tem
hora certa para as refeições, é hora de rever os hábitos e procurar ajuda
médica para dormir melhor.
O
ritmo circadiano é aquele que controla a atividade do corpo humano durante um
dia inteiro, regulando, por exemplo, a digestão e o estado de vigília. Esse
ritmo é influenciado pela luz do sol, mas a luz artificial também pode
interferir. Assim, o ideal é apagar todas as luzes na hora de dormir, pois a
escuridão estimula a produção de melatonina, hormônio que regula o sono e é
antioxidante, entre outras funções.
Fonte:
Revista Sua Saúde, Ano 3, nº 13 –
2012.
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