A mulher com endometriose tem menos qualidade de vida, já que a dor a
incapacita para realizar as tarefas cotidianas.
De 40 a 50% das adolescentes acometidas por cólicas menstruais
mensalmente, podem ter endometriose e nem desconfiar.
Como
o endométrio se aloja e cresce em outros locais da cavidade pélvica:
Quando o endométrio está espesso o suficiente e não há fertilização, ele
descama e é expelido pelo corpo. É a menstruação.
Em média, 5% do sangue volta no sentido contrário e o endométrio, que
deveria ser eliminado, escapa pelas trompas em direção à cavidade pélvica.
Na mulher com endometriose, esses resquícios, ainda ativos, se alojam em
locais como bexiga, ovários e intestino, agindo de forma semelhante ao
endométrio original.
O estrogênio encontra esses focos da endometriose e continua a
estimulá-los como se estivessem no local certo (no útero), fazendo com que
aumentem e inchem em pontos intactos. É aí que as dores aparecem.
Fatores
que propiciam a endometriose:
Estresse.
Componentes genéticos.
Alteração no sistema de defesa da mulher.
Estilo de vida (demora mais para engravidar).
Má alimentação.
Sintomas:
A mulher tem menos qualidade de vida, já que a dor a incapacita
para realizar as tarefas cotidianas.
Menstruação retrógrada (as células vivas formam lesões).
Intestino preso ou solto demais.
A mulher demora mais para engravidar (infertilidade).
Cólica intensa.
Dificuldades para urinar.
Irregularidades na menstruação (fica curta e ocorre até duas ou três
vezes ao mês).
Dor durante e após a relação sexual.
Diagnóstico:
Exames de sangue.
Exames de imagem.
Quanto mais rápido for o diagnóstico, menor o risco de a doença
progredir.
Diminuir os níveis de estresse e aumentar o consumo de ômega-3.
Alimentação balanceada.
Atividade física pode ser uma aliada pelo fato de
liberar no cérebro substâncias que aliviam a dor.
Tratamento:
Dienogeste é um remédio que simula a ação da
progesterona, que coordena o ciclo menstrual.
A substância inibe a ação do estrogênio, molécula que estimula o
crescimento do tecido uterino.
Atinge diretamente o tecido uterino e seus resquícios em outros pontos.
Com o tempo, eles tendem a atrofiar e morrer.
Pode ser usado por um longo período com poucos efeitos colaterais.
A endometriose nunca é totalmente curada.
Cirurgia:
A videolaparoscopia remove quase 99% dos focos de endometriose.
Por meio de uma pequena incisão no umbigo, um cateter com uma câmera e
um instrumento especial chega ao útero da paciente.
Com a ajuda de um monitor, que transmite as imagens captadas pela
câmera, o especialista identifica os lugares afetados pela endometriose.
O expert cauteriza o local, e o endométrio que estava ativo passa a ser
um tecido morto. Uma alternativa é apenas extrair essas células.
Fonte: Revista Saúde é vital,
09/2012.
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