Contracepção significa evitar a fertilização do óvulo pelo
espermatozóide.
Quando um casal tem relações sexuais, deve conhecer de maneira muito
clara as consequências e, portanto, tomar as medidas necessárias não só para
evitar a transmissão de DSTs, mas também a gravidez indesejada.
Frequentemente acontece de você pensar, no início de um relacionamento,
que o uso de métodos contraceptivos ou de proteção alteram a espontaneidade e o
prazer. Isso tem mais a ver com fatores pessoais do que reais, já que o
relacionamento é mais livre e mais autônomo a partir do momento em que ambos os
parceiros conseguem decidir o que querem e esperam do relacionamento, sem
levá-los a uma série de consequências que podem alterar suas vidas para sempre.
Você já sabe que o único método seguro para evitar a transmissão de DSTs
é o preservativo, portanto, falaremos a seguir dos diferentes métodos para
evitar a gravidez.
Métodos contraceptivos
temporários ou reversíveis
Métodos de barreira
Os métodos de barreira evitam que os espermatozóides entrem em contato
com o óvulo.
Preservativo: O único método que protege de doenças sexualmente transmissíveis.
Preservativo: O único método que protege de doenças sexualmente transmissíveis.
Diafragma: Disco de látex que é introduzido na vagina e cobre o colo do útero. É
colocado duas horas antes do ato sexual e deve ser removido seis horas após a
relação. Deve ser lavado e guardado. É mais eficiente se combinado com um
espermicida.
Métodos hormonais
Os métodos hormonais são aqueles que agem no ciclo hormonal feminino por
meio da combinação de estrógenos e progesterona.
Anel vaginal: É um anel de plástico a ser introduzido na vagina todo mês, que libera
uma quantidade pequena de hormônio.
Implantes hormonais: Cápsulas que o médico insere debaixo da pele do braço e que liberam
hormônios. Eles funcionam por três ou quatro anos, evitando que a ovulação
ocorra.
Adesivos
contraceptivos: É aplicado nas nádegas ou no abdômen.
Libera hormônios que alcançam a corrente sanguínea a partir da pele por três
semanas.
Pílula: Você toma uma a cada dia por três semanas. Pode ou não tomar na quarta
semana, dependendo do tipo de pílula. Os hormônios vão para a corrente
sanguínea e evitam que os ovários desenvolvam o óvulo.
Sistema intrauterino de liberação de hormônio: Dispositivo que libera uma pequena quantidade de hormônio similar ao que a mulher produz de modo natural.
Métodos mecânicos
Dispositivo
intrauterino (DIU): É um método contraceptivo mecânico e
reversível. É feito de polietileno com um pequeno filamento de cobre. Previne o
espermatozóide de entrar nas tubas uterinas e tem de ser verificado
regularmente.
Os métodos hormonais e o DIU requerem intervenção de um ginecologista,
embora toda mulher deva sempre consultar um especialista sobre o método mais
adequado para sua idade e situação pessoal. O DIU não é
recomendado para mulheres que não tiveram filhos.
Métodos naturais
Têm por base o cálculo dos dias férteis do ciclo reprodutivo da mulher,
que deve abster-se de relações sexuais durante esse período. As garotas jovens
não devem usá-los, pois é difícil calcular esses dias, já que seu ciclo não é
regular ainda. Em linhas gerais, não são métodos muito eficientes e seguros
para prevenir a fertilização e inúteis em relação à prevenção contra doenças
sexualmente transmissíveis.
Métodos de ovulação
Billings ou membrana mucosa do colo do útero: As mudanças que ocorrem na membrana mucosa do colo do útero são
observadas (cor, odor, textura, etc.). O casal não deve ter relação sexual.
Método Knaus-Ogino: Deixar de ter relação sexual cinco dias antes e depois da ovulação.
Temperatura corpórea
basal: Um gráfico é montado após medir a temperatura do
corpo todas as manhãs ao acordar. A temperatura aumenta durante os períodos
férteis e fica alta até a menstruação.
Métodos químicos
Espermicidas: São substâncias que destroem e incapacitam os
espermatozóides para que não cheguem ao útero. Podem vir na forma de cremes ou
géis. São introduzidos na vagina cerca de quinze minutos antes da relação
sexual. Seus efeitos duram uma hora. Não protegem de doenças sexualmente
transmissíveis e têm de ser combinados com um método contraceptivo para evitar
que a gravidez ocorra.
Métodos contraceptivos definitivos ou irreversíveis
As pessoas que adotam esses métodos não podem mais ter filhos. Eles são
usados se as mulheres sofrem de alguma doença grave ou se não desejam mais
engravidar. Não previnem contra doenças sexualmente transmissíveis.
Laqueadura das tubas
uterinas: As mulheres passam por cirurgia e o método as
deixa estéreis.
Vasectomia: É uma operação para desviar os espermatozóides.
Fonte: Lidia R. & Patricia A. Sánchez Mata. Aprendendo a viver: Sexualidade.
São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.
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