terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pílula do dia seguinte e aborto


É conhecida como uma pílula contraceptiva de emergência. Essa é a razão pela qual não foi incluída na seção anterior. É uma solução de emergência usada para evitar a gravidez quando o método convencional falhar ou quando a camisinha estourar. Ela evita a fecundação do óvulo inibindo a fecundação. E se esta ocorreu, impede a implantação do óvulo fertilizado no útero.

É vendida em embalagem com duas pílulas. Esses dois comprimidos devem ser tomados juntos dentro de 72 horas.

A eficácia é maior se forem tomados dentro de 24 horas. Entre 24 e 48 horas, sua eficácia é menor.

Após tomar a pílula, sua próxima menstruação pode vir antes ou depois do que seria normal.

Sob nenhuma circunstância ela deve substituir o método contraceptivo convencional, já que modifica todo o sistema hormonal feminino, o qual levará algum tempo para se recuperar.
A pílula de emergência não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, nem contra a Aids.

Não hesite em perguntar ao médico. Ele será discreto, pois deve respeitar o sigilo profissional.

Você pode comprá-la na farmácia.

Aborto

Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares, que pode ser espontâneo ou provocado. O aborto provocado é considerado crime no Brasil, exceto em duas situações: de estupro e de risco de vida materno. Nessas duas situações, o aborto é realizado em clínicas médicas legais. Fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.
É importante ressaltar que o aborto é muitas vezes realizado em clínicas clandestinas, em situações precárias, com pessoas despreparadas e com o uso de equipamentos sem a devida esterilização. Essa prática pode causar infecções e até mesmo a morte da gestante.

Fonte: Lidia R. & Patricia A. Sánchez Mata. Aprendendo a viver: Sexualidade. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário