É conhecida como uma pílula contraceptiva de emergência. Essa é a razão
pela qual não foi incluída na seção anterior. É uma solução de emergência usada
para evitar a gravidez quando o método convencional falhar ou quando a
camisinha estourar. Ela evita a fecundação do óvulo inibindo a fecundação. E se
esta ocorreu, impede a implantação do óvulo fertilizado no útero.
É vendida em embalagem com duas pílulas. Esses dois comprimidos devem
ser tomados juntos dentro de 72 horas.
A eficácia é maior se forem tomados dentro de 24 horas. Entre 24 e 48
horas, sua eficácia é menor.
Após tomar a pílula, sua próxima menstruação pode vir antes ou depois do
que seria normal.
Sob nenhuma circunstância ela deve substituir o método contraceptivo
convencional, já que modifica todo o sistema hormonal feminino, o qual levará
algum tempo para se recuperar.
A pílula de emergência não protege contra doenças sexualmente
transmissíveis, nem contra a Aids.
Não hesite em perguntar ao médico. Ele será discreto, pois deve
respeitar o sigilo profissional.
Você pode comprá-la na farmácia.
Aborto
Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto
com os anexos ovulares, que pode ser espontâneo ou provocado. O aborto
provocado é considerado crime no Brasil, exceto em duas situações: de estupro e
de risco de vida materno. Nessas duas situações, o aborto é realizado em
clínicas médicas legais. Fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou
reclusão.
É importante ressaltar que o aborto é muitas vezes realizado em
clínicas clandestinas, em situações precárias, com pessoas despreparadas e com
o uso de equipamentos sem a devida esterilização. Essa prática pode causar
infecções e até mesmo a morte da gestante.
Fonte: Lidia R. & Patricia A. Sánchez Mata. Aprendendo a viver: Sexualidade.
São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.
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