Alguns
alimentos conseguem prevenir as complicações da ansiedade acumulada porque
batem de frente com sua química nociva. Eles se opõem, por exemplo, aos
radicais livres, moléculas produzidas em série nas crises de estresse e que
minam nossa resistência sem dó.
A
regularidade faz diferença. Grande parte desses alimentos só funciona direito
se aparecer com frequência na geladeira.
Um
cardápio contra o estresse precisa estar calibrado com todos os grupos
alimentares, mas na versão saudável. Ou seja, deve contemplar carboidratos
complexos (integrais), proteínas magras (frango sem pele, peixe, rosbife) e
gorduras insaturadas (azeite).
É
bom sempre ter um café da manhã balanceado. Prolongar o jejum significa menos glicose
no sangue, baixa concentração e aumento da ansiedade. Sem falar que essa refeição
ajuda na guerra antifadiga se você incluir ingredientes de ação comprovada
contra o desgaste do organismo, alguns rotulados como alimentos funcionais. Além
de nutrir, eles previnem ou controlam doenças.
Capriche
na ingestão desses alimentos:
Cenoura:
o alfa e o betacaroteno presentes na cenoura reduzem em cerca de 25% o risco de
doença arterial coronariana. Consumir uma por dia.
Alho:
reduz a pressão arterial e diminui a taxa de colesterol ruim e aumenta os
níveis do colesterol bom. Recomenda-se um dente de alho por dia.
Laranja:
fonte de vitamina C, ajuda a zerar o efeito dos radicais livres. Também age na
reconstituição de leucócitos quando a resistência do organismo cai.
Recomenda-se duas laranjas por dia.
Salmão
e sardinha: por causa da gordura ômega 3, contribuem para a prevenção de
derrames. Também melhoram o quadro de depressão. Consuma pelo menos 180 gramas
por semana.
Castanha do Pará:
rica em selênio, mineral importante na produção de enzimas que neutralizam os
radicais livres e protegem as membranas celulares. Basta uma castanha por dia.
Agrião,
rúcula, couve e almeirão: os vegetais de folhas verde-escuras trazem ácido fólico,
vitamina do complexo B essencial na preservação da memória.
Hábitos
que atrapalham
Pular
refeições não é uma boa para ninguém. Visto que pode levar à hipoglicemia e ao
fatídico mau humor. É melhor fracionar o dia em seis pequenas refeições: café,
lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
Sanduíches
tipo “fast-food” além de serem uma bomba calórica, tornam seu dia mais difícil
de digerir.
Um
jantar farto e tarde da noite, complica o sono.
Os
bandidos do cardápio
Essas
substâncias podem roubar seu gás, destemperar seu humor e piorar a situação
desgastante quando consumidas em grande quantidade.
Sal:
aumenta a pressão arterial. Troque o excesso de sal por ervas, que emprestam
sabor aos pratos.
Álcool:
é bastante calórico e exige muito do fígado. Resulta em dor na cabeça e
indisposição, que pioram a impaciência.
Açúcar
refinado: exige mais do pâncreas, que precisa se desdobrar para manter os
níveis de glicose no sangue. A disposição pode ir lá pra baixo.
Cafeína:
presente no café, nos refrigerantes tipo cola, em alguns chás e no chocolate,
dispara a produção de hormônios como a adrenalina, o que aumenta a agitação
interna.
Prefira
os complexos
Nosso
organismo implora por carboidrato quando se sente privado de prazer. Mas o
excesso dessa substância também atrai o mal estar, pois pesa na digestão. Esses
alimentos dão tamanho prazer num primeiro momento que parecem diminuir o
estresse.
Deve-se
investir em carboidratos complexos, como os dos pães, das massas e dos doces
feitos com farinha integral que são ricas em fibras.
Os
integrais por conterem mais fibras, garantem absorção mais lenta do açúcar,
evitando picos glicêmicos no sangue. E ainda atenuam a necessidade de
serotonina.
Fonte:
Especial Saúde! – Estresse.
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