O ritmo da vida: As leis naturais obedecem a um ritmo. Há o momento
certo para nascer, crescer e morrer. Há a manhã, a tarde e a noite. Assim como
há hora para dormir, para trabalhar e para comer. Precisamos respeitar essa
ordem.
O organismo gosta de uma rotina. Estabelecer horários para ir para a
cama e para sair dela, favorece muito o combate à ansiedade e outros males relacionados
ao estresse. O mesmo pode ser dito sobre o horário das refeições: quanto mais
regular, mais bem realizada será a digestão, que fica um tanto abalada no
organismo estafado.
Não banque o vidente: Nada de tentar controlar e prever tudo. O controle
sempre faz mal, pois vai contra a liberdade do indivíduo. Um imprevisto não
significa necessariamente um perigo. Você pode usá-lo a seu favor, se investir
no seu potencial de adaptar-se às adversidades. Vale a pena tentar ser mais
flexível com o que é novo. Boas surpresas podem estar à sua espera.
Faça arte: Deixar a mente divagar livremente pelo mundo das cores,
formas, linhas e texturas, aguça o senso estético e os sentidos do tato, do
olhar, do olfato... A arte ajuda a expressar emoções que estão bloqueadas, e
isso traz alívio, pois é catártico.
Pintar um quadro ou bancar o escultor
costuma ter um efeito notável. A linguagem verbal descansa e o indivíduo
vivencia suas qualidades sensoriais. Não é preciso ser um Picasso. A intenção é
deixar fluir a criatividade, sem medo. Experimente o seguinte exercício: com o
pincel, o lápis ou uma massinha de modelar (daquelas de crianças), represente
uma imagem de sua vida, de seus desejos. Use sua obra como um espelho de si
mesmo. O resultado pode ser uma ponte para a percepção de como você se vê.
Mire-se em bons exemplos: Você já percebeu como alguns colegas e amigos
conseguem passar incólumes por situações para lá de angustiantes. Dessa forma,
pode ser interessante seguir o exemplo dessa turma mais calma. Há indivíduos
que têm a capacidade de se recuperar mais facilmente. Isso se chama
resiliência. Muitas vezes essa habilidade se desenvolve na infância. No
entanto, é possível cultivá-la na idade adulta. Observe como essas pessoas
reagem àqueles momentos aflitivos e inspire-se.
Planejar é fundamental: Seja na hora de dormir, seja logo após o café da
manhã, reserve cinco minutos pra se organizar. Escolha momentos tranquilos para
separar o que é essencial do que é acessório. Muitas vezes o estresse vem do
excesso de tarefas secundárias. Para ajudar no planejamento, que tal escrever
uma lista de suas obrigações, de acordo com a importância. Assim você
concretiza os pensamentos, tira aquilo da cabeça e põe no papel. Com menos
preocupações na mente, será mais fácil se concentrar para dar conta das
tarefas.
De cuca fresca: Para os orientais, quando estamos fatigados, a cabeça
fica quente e os pés, frios. Uma das maneiras de inverter a situação é usar um
travesseiro adequado – não apenas para a coluna, mas também para manter a
temperatura do corpo estável. Se estamos com a cabeça quente, não temos um sono
restaurador. Com esse objetivo, os japoneses criaram um travesseiro especial,
feito de grãos de feijão azuki. Ele se molda perfeitamente ao seu corpo e ainda
impede que a temperatura se eleve além do ideal.
Peça socorro às flores: Na década de 1930, o médico inglês Edward Bach
criou uma linha terapêutica baseada nas propriedades curativas das flores. Os
florais de Bach, hoje amplamente conhecidos, reúnem um conjunto de 38
diferentes essências. Mas há uma complicação extra, desenvolvida especialmente
pelo dr. Bach para situações de emergência – aquelas em que o organismo perde o
eixo depois de um acontecimento gerador de tensão física ou emocional, como um
assalto ou a perda de um ente querido.
A fórmula é o rescue (palavra em inglês que significa “resgate”), composto por
cinco essências de flores. A dica é tomar duas gotas a cada uma hora e meia,
até que você se sinta melhor. Em casos de estresse crônico, no entanto, procure
um especialista em florais.
Somente só: A maioria dos indivíduos não consegue voltar-se para si
mesmos. Não é para menos: há muitas coisas e pessoas exigindo nossa atenção.
Mas estar só pode ser fundamental.
É que, às vezes essa é a única maneira de
criar um ambiente propício para que você entre em contato com suas emoções,
suas sensações e seus pensamentos. Não deixe ninguém importuná-lo. Desligue o
telefone, o computador, feche a porta do quarto. Então, use esse momento
precioso para que o que quiser: seja apenas para refletir sobre a vida, ler uma
revista ou ouvir uma música de que goste. O importante é dedicar-se a si
próprio.
Não seja severo: Você tem o direito de errar ou de cometer uma gafe de
vez em quando, assim como o resto da humanidade. Seu valor não depende disso. O
excesso de severidade consigo mesmo é um gerador de sofrimento. Não confunda o
que você faz com o que você é. Tente ser mais condescendente consigo próprio –
assim é como se você desse um apoio interno que lhe vai ser útil nos momentos
difíceis da vida.
A sabedoria dos iogues: Para ficar mais sereno, experimente a postura da
ioga, os asanas. Para praticá-las, o ideal é procurar um professor com boa
formação – assim não há risco de se machucar. Mas existe uma posição em
contra-indicações que qualquer um pode fazer em casa.
Trata-se da shavasana, que significa morto. É isso
mesmo: finja-se de morto, como os cães dos desenhos animados. Deitado, com os
braços esticados ao longo do corpo e a palma das mãos virada para cima,
respire profundamente. A cada vez que expirar, pense que está relaxando um
pedacinho do corpo, desde os dedos do pé até a cabeça. Permaneça nessa posição
de 10 a 15 minutos.
Fonte:
Especial Saúde! – Estresse.
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