Quem
acha que tudo vai dar errado acaba sofrendo da síndrome da hiena triste e se
torna refém do estresse. Mas dá para sair dessa vida baixo astral. Basta
aprender a controlar os pensamentos.
A personagem mais simbólica desse tipo humano é a hiena Hardy, do desenho animado dos estúdios Hanna Barbera, cujo bordão é "oh, vida, oh azar".
O
pessimista geralmente vive com a testa franzida, dando a impressão de que está
sempre em dúvida.
Sem
falar que anda com os ombros curvados para a frente, com a postura largada. E
seu caminhar é tenso.
Mesmo
quando recebe elogios, não consegue frear a imaginação: enxerga possibilidades
de decepcionar.
Está
sempre olhando para baixo, e enxerga tudo cinza, não vê graça em nada. Além
disso, reclama de tudo. Sem esperança, aguarda o pior de tudo e acaba alvo
certeiro do estresse. Como acredita que as situações pelas quais vai passar serão
marcadas pelo insucesso, vive ansioso e angustiado.
Ele
tem tendência a desenvolver uma cadeia de pensamentos negativos, como se fossem
elos de uma corrente.
Nesse
diálogo que trava internamente, cheio de autocrítica, o indivíduo não aciona os
pensamentos otimistas, aqueles que provocariam atitudes mais adequadas para
enfrentar a realidade. Acaba, portanto, comprometendo o resultado de suas
metas.
Os
pensamentos negativos estão tão enraizados que ficam sempre presentes no dia a
dia, como um escuro pano de fundo. O otimista é capaz de enfrentar uma situação
difícil. Já o pessimista se entrega à adversidade.
Sinal
vermelho
O
pessimismo leva ao estresse e à depressão. Isso porque há liberação de
cortisol, adrenalina e noradrenalina, hormônios que aceleram o metabolismo e
deixam o organismo em alerta.
A
quantidade liberada dessas substâncias é tamanha que provoca o disparo da
pressão, tremores, excesso de suor e ainda enfraquece nossas defesas.
Quando
o nível de estresse é exacerbado, a função cardíaca pode ficar comprometida,
levando o indivíduo a sofrer de arritmia e até ter um infarto.
Sem
falar que ele fica mais vulnerável a hipertensão, úlcera gástrica e até asma
brônquica.
Nem
sempre o pessimista tem noção de como a falta de alegria e de ânimo afetam o
cotidiano.
É
possível reformular o modo de agir. A terapia cognitivo comportamental, por
exemplo, tem resultado efetivo, porque trabalha o pensamento.
No
tratamento, aprende-se a gerenciar preocupações como medo da violência, falta
de dinheiro ou desemprego, que acabam sendo fontes de estresse. E os sintomas físicos
tendem a desaparecer quando se diminui o grau de ansiedade. Como?
Por
meio de relaxamento, leitura de um livro, um cineminha, até conversas com
amigos, atividade física ou aderir a um esporte.
Fonte:
Especial Saúde! – Estresse.
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