quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Controle o pessimismo


Quem acha que tudo vai dar errado acaba sofrendo da síndrome da hiena triste e se torna refém do estresse. Mas dá para sair dessa vida baixo astral. Basta aprender a controlar os pensamentos.
A personagem mais simbólica desse tipo humano é a hiena Hardy, do desenho animado dos estúdios Hanna Barbera, cujo bordão é "oh, vida, oh azar".

O pessimista geralmente vive com a testa franzida, dando a impressão de que está sempre em dúvida.
Sem falar que anda com os ombros curvados para a frente, com a postura largada. E seu caminhar é tenso.
Mesmo quando recebe elogios, não consegue frear a imaginação: enxerga possibilidades de decepcionar.

Está sempre olhando para baixo, e enxerga tudo cinza, não vê graça em nada. Além disso, reclama de tudo. Sem esperança, aguarda o pior de tudo e acaba alvo certeiro do estresse. Como acredita que as situações pelas quais vai passar serão marcadas pelo insucesso, vive ansioso e angustiado.

Ele tem tendência a desenvolver uma cadeia de pensamentos negativos, como se fossem elos de uma corrente.

Nesse diálogo que trava internamente, cheio de autocrítica, o indivíduo não aciona os pensamentos otimistas, aqueles que provocariam atitudes mais adequadas para enfrentar a realidade. Acaba, portanto, comprometendo o resultado de suas metas.
Os pensamentos negativos estão tão enraizados que ficam sempre presentes no dia a dia, como um escuro pano de fundo. O otimista é capaz de enfrentar uma situação difícil. Já o pessimista se entrega à adversidade.

Sinal vermelho

O pessimismo leva ao estresse e à depressão. Isso porque há liberação de cortisol, adrenalina e noradrenalina, hormônios que aceleram o metabolismo e deixam o organismo em alerta.

A quantidade liberada dessas substâncias é tamanha que provoca o disparo da pressão, tremores, excesso de suor e ainda enfraquece nossas defesas.

Quando o nível de estresse é exacerbado, a função cardíaca pode ficar comprometida, levando o indivíduo a sofrer de arritmia e até ter um infarto.

Sem falar que ele fica mais vulnerável a hipertensão, úlcera gástrica e até asma brônquica.

Nem sempre o pessimista tem noção de como a falta de alegria e de ânimo afetam o cotidiano.

É possível reformular o modo de agir. A terapia cognitivo comportamental, por exemplo, tem resultado efetivo, porque trabalha o pensamento.

No tratamento, aprende-se a gerenciar preocupações como medo da violência, falta de dinheiro ou desemprego, que acabam sendo fontes de estresse. E os sintomas físicos tendem a desaparecer quando se diminui o grau de ansiedade. Como?

Por meio de relaxamento, leitura de um livro, um cineminha, até conversas com amigos, atividade física ou aderir a um esporte.
Fonte: Especial Saúde! – Estresse.

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