Os protagonistas do
bullying escolar:
Vítimas:
Vítimas típicas (apresentam pouca habilidade de socialização, são tímidas ou
reservadas), vítimas provocadoras (são capazes de insuflar em seus colegas reações
agressivas contra si mesmas, normalmente são hiperativos e impulsivos e/ou
imaturos), vítima agressora (reproduz os maus-tratos sofridos como forma de
compensação, ou seja, sempre quer descontar em alguém).
Espectadores:
São aqueles alunos que testemunham as ações dos agressores contra as vítimas,
mas não tomam qualquer atitude em relação a isso.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7zFgEiSjpx5uflGUhaPLMWqYzpY3_-_YfH7frvZgvsF2hWCcMtLu7NWHuGQWlsJYpLZXZTQNZG317U9Uc9g_bzsly4YbqLIkHSYHsoCWbsB_-EVE9M-x7ADRXiNx_bqua221YC32HEtsD/s200/01.jpg)
Os espectadores passivos
(ficam de mãos atadas para tomar qualquer atitude em defesa das vítimas), os
espectadores ativos (manifestam apoio moral aos agressores, com risadas e
palavras de incentivo), os espectadores neutros (não demonstram sensibilidade
pelas situações de bullying).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiis4c2bO_E-1AmHM-O5H3Dh681YGLgPgWDab8hzIWS5hG_b8j9jc99XGi95Mwo_Pz7mRvQH5OE6qDcduVTq7dBRs0V3WqUUe5jjHqKFfyNBhIuhcoH9mAhJo35KCccS9Viyj4anpG_m_Xt/s200/01.gif)
A
omissão só faz alimentar a impunidade e contribuir para o crescimento da
violência por parte de quem a pratica.
Pessoas
com transtorno da conduta podem se tornar psicopatas na vida adulta. É
necessário um plano de educação (familiar e escolar) que não permita jamais que
eles estejam no controle da situação.
Programa de intervenção
antibullying
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfvkUNTENupCRpnya6nBTm-sM1HRpgVg1eGxUtldA2fYRbwEXlnYva6hoaQv-9BTPi_UjdA61lGPLuGBQhe8zHbWuahuIAABsnVDunnd5g8dHD6sNFmd51_AAalPob1FtxPoShJpRzsYSq/s200/01.jpg)
Tem
como objetivo aumentar a conscientização sobre o problema para desfazer mitos e
ideias erradas sobre bullying. Também serve de apoio e proteção às vítimas
contra esse tipo de violência escolar.
A
escola precisa capacitar seus profissionais para a identificação, o
diagnóstico, a intervenção e o encaminhamento adequado do aluno.
Deve-se
conduzir discussão ampla, que mobilize toda a comunidade.
É
preciso contar com a colaboração de consultores externos, parcerias com
instituições públicas (Conselhos Tutelares, Delegacia da Criança e do
Adolescente, Promotorias Públicas, Varas da Infância e Juventude, Promotorias
da Educação).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-wqp4realCoOSsZKQUtgblDkTMv-VKcAM1SOQjcuutnjTH3jA70mDYRBQ-GCrgN0X5yporl5qZym6tnepdkKYw83RdQFXS8_oEMdfk3a7Z-Ta-p_56C0uG-2GD_xVK7XyoBUtYJZMTM5w/s200/01.gif)
Atividades
coletivas e vivência teatral devem ser realizadas com muito cuidado para que
não causem constrangimentos aos seus participantes.
Os
pais podem encontrar tempo para uma convivência saudável com seus filhos. É
necessário o diálogo permanente. Expressar seus sentimentos e pensamentos a
respeito deles é fundamental para prepará-los para a vida adulta. Antes de
repreender os filhos, é necessário ouvi-los com sincera disposição de
ajudá-los.
A
palavra afeto vem de “afetar”, de modificar através das emoções e dos
sentimentos.
A
rejeição, a angústia e o sofrimento podem ser transmutados em paixão, foco e
dedicação.
“Pessoas
podem criar suas próprias vidas. Decidi que iria criar a pessoa que eu seria,
não aquela que os outros gostariam que eu fosse.”
Tom Cruise
Fonte:
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying:
Mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.