sábado, 20 de abril de 2013

Bullying (2ª Parte)




Os protagonistas do bullying escolar:

Vítimas: Vítimas típicas (apresentam pouca habilidade de socialização, são tímidas ou reservadas), vítimas provocadoras (são capazes de insuflar em seus colegas reações agressivas contra si mesmas, normalmente são hiperativos e impulsivos e/ou imaturos), vítima agressora (reproduz os maus-tratos sofridos como forma de compensação, ou seja, sempre quer descontar em alguém).


Agressores: Pode agir sozinho ou em grupo. Apresentam aversão às normas, não aceitam serem contrariados ou frustrados. As manifestações de desrespeito, ausência de culpa e remorso pelos atos cometidos contra os outros podem ser observadas desde muito cedo.

Espectadores: São aqueles alunos que testemunham as ações dos agressores contra as vítimas, mas não tomam qualquer atitude em relação a isso. 


Os espectadores passivos (ficam de mãos atadas para tomar qualquer atitude em defesa das vítimas), os espectadores ativos (manifestam apoio moral aos agressores, com risadas e palavras de incentivo), os espectadores neutros (não demonstram sensibilidade pelas situações de bullying).


A omissão só faz alimentar a impunidade e contribuir para o crescimento da violência por parte de quem a pratica.

Pessoas com transtorno da conduta podem se tornar psicopatas na vida adulta. É necessário um plano de educação (familiar e escolar) que não permita jamais que eles estejam no controle da situação.

Programa de intervenção antibullying


Tem como objetivo aumentar a conscientização sobre o problema para desfazer mitos e ideias erradas sobre bullying. Também serve de apoio e proteção às vítimas contra esse tipo de violência escolar.

A escola precisa capacitar seus profissionais para a identificação, o diagnóstico, a intervenção e o encaminhamento adequado do aluno. 

Deve-se conduzir discussão ampla, que mobilize toda a comunidade.

É preciso contar com a colaboração de consultores externos, parcerias com instituições públicas (Conselhos Tutelares, Delegacia da Criança e do Adolescente, Promotorias Públicas, Varas da Infância e Juventude, Promotorias da Educação).


Atividades coletivas e vivência teatral devem ser realizadas com muito cuidado para que não causem constrangimentos aos seus participantes.

Os pais podem encontrar tempo para uma convivência saudável com seus filhos. É necessário o diálogo permanente. Expressar seus sentimentos e pensamentos a respeito deles é fundamental para prepará-los para a vida adulta. Antes de repreender os filhos, é necessário ouvi-los com sincera disposição de ajudá-los.


O bullying estimula a delinquência e induz a outras formas explícitas de violência.

A palavra afeto vem de “afetar”, de modificar através das emoções e dos sentimentos.

A rejeição, a angústia e o sofrimento podem ser transmutados em paixão, foco e dedicação.

“Pessoas podem criar suas próprias vidas. Decidi que iria criar a pessoa que eu seria, não aquela que os outros gostariam que eu fosse.” 
Tom Cruise

Fonte: SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: Mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.

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