sexta-feira, 18 de maio de 2012

Vacinas


Vírus e bactérias que causam doenças graves e muitas vezes letais se comportam como balas perdidas. Eles passeiam livres pelo ar e, de uma hora para outra, ressurgem.


Gente de qualquer idade desprotegida, é capaz de detonar contaminações com efeito cascata.

Os imunizantes simulam uma infecção, incentivando as células de defesa a reconhecer e atacar um micróbio.

Como elas são feitas?

Microorganismos vivos ou atenuados: Para criar o imunizante, o vírus ou a bactéria da doença que se quer prevenir é tratado com substâncias químicas que diminuem sua capacidade de atacar nosso organismo, sem no entanto matá-lo. É o caso da vacina contra a febre amarela.


Microorganismos mortos ou inativos: Os germes são destruídos por meio de substâncias químicas ou mudanças bruscas de temperatura. Mas, quando inoculados no organismo, o sistema imunológico reconhece o corpo estranho e produz defesas contra ele. A vacina da gripe se enquadra nesse grupo.


Toxinas: Os imunizantes contra tétano, difteria e botulismo, por exemplo, são feitos com compostos tóxicos liberados pelos micróbios causadores desses problemas. Essa espécie de veneno é filtrada e tratada em laboratório com substâncias químicas e alta temperatura, perdendo, assim, seus efeitos nocivos.


Recombinante: É a fórmula mais moderna para produzir uma vacina. Os cientistas isolam parte do material genético do microorganismo e a colocam dentro de outro germe, normalmente um fungo ou uma bactéria inofensiva. No meio de cultura, esse bichinho geneticamente modificado passa a produzir a proteína que será empregada na vacina. Assim são feitos os modelos contra a hepatite B e o HPV, que previnem, respectivamente, danos ao fígado e ao colo do útero.

Como a vacina age no corpo

Logo após ser aplicada, a vacina atinge a corrente sanguínea. Lá o vírus ou a bactéria (seja morto, vivo ou um pedaço do material genético) chamará a atenção das células de defesa, que produzirão um anticorpo contra o invasor.

Depois de liquidar o falso inimigo, as células defensoras memorizam seu perfil e ainda ensinam outras integrantes do sistema imunológico a atacá-la.

Dessa maneira, se o organismo entrar em contato com o legítimo vírus ou bactéria, já terá todo o esquema armado para reconhecê-lo depressa. Quando corre o risco de se esquecer da estratégia, doses de reforço servem de treinamento.

Efeitos colaterais

As vacinas são extremamente seguras, mas podem apresentar reações adversas que costumam ser leves e transitórias. As mais comuns são dor, inchaço e vermelhidão, além de febre, mal-estar e indisposição.

Proteção integral


Os idosos são mais vulneráveis à ação do pneumococo, um dos responsáveis pela gripe que pode causar a pneumonia e a meningite. Além do tétano, causado por uma bactéria que contamina ferimentos e leva a uma tamanha rigidez da musculatura, podendo fazer o coração parar de bater.

Quem mora com gente madura também precisa se vacinar para não levar ameaças perigosas para o organismo fragilizado dos mais velhos.

Quando a família inteira está protegida contra contaminações, cai em 85% os riscos de avós e até da criançada desenvolver uma infecção aguda.


Pessoas especiais como os bebês prematuros, indivíduos com o sistema imune fragilizado, pacientes de doenças crônicas, como o diabete, e portadores de anomalias genéticas, devem se manter em dia com a vacinação.

Fontes: Revista Saúde! Especial Imunidade

            Revista Saúde! Abril / 2007


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