sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Benefícios do Judô

Essa arte marcial, além da concentração e da disciplina, traz a resistência necessária para dar uma rasteira em vários inimigos da saúde.

Pernas e braços não param quietos. Para sustentar essa relação, o abdômen trabalha sem parar. Toda a musculatura se desenvolve por igual, o que diminui o risco de lesões. Equilibra e fortalece o corpo.

As manobras de ataque e de defesa exigem velocidade e exatidão

Portanto, estimulam uma área do cérebro responsável pelas respostas ágeis. 

Com o reflexo mais rápido e preciso, você enfrenta os percalços do dia a dia com mais facilidade.

Segundo o fisiologista Ricardo Arida, da Universidade Federal de São Paulo, o judô diminui o número de crises epilépticas. 

Acredita-se que isso tenha a ver com a maior produção de endorfinas, que diminuem o estresse, um fator desencadeante dos ataques.

Pessoas com epilepsia têm vergonha dos surtos. Isso as faz evitar o contato com outros. As aulas de judô, geralmente cheias de alunos, ajudam a criar vínculos sociais e, assim, quebrar o isolamento.

As quedas são uma das principais causadoras de ossos quebrados. E não dá para evitar todo tropeço. Com a prática do judô, seus participantes treinam incessantemente o jeito mais harmonioso possível de cair. 

Com isso, na hora do vacilo, eles instintivamente se protegem, evitando um impacto grande que machucaria o esqueleto.

Indivíduos com a ossatura frágil devem adaptar seus movimentos para saber cair sem forçar nenhuma estrutura.




Fonte: Revista Saúde é Vital!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Skate

skate surgiu em meados dos anos 1960 na Califórnia (EUA). 

Cansados de marolas e à espera de ondas radicais, surfistas californianos adaptaram rodas de patins a uma prancha de madeira. 

O passatempo pelas ruas foi batizado de sidewalk surfing, surfe de calçada na tradução literal. Aos poucos o esporte urbano foi ganhando manobras próprias e novo nome: skateboard.

Modalidades:

Como regra geral, quanto mais largo o shape, maior a estabilidade. Mas perde-se em agilidade.

Street (prática de rua ou em skateparks, pistas com obstáculos): O shape é mais estreito e flexível, com largura entre 18 e 20 centímetros. Dá para escolher os obstáculos que quiser ou simplesmente se divertir numa rua plana.

Downhill (modalidade de descida e velocidade): Usa-se o longboard, skate maior e mais pesado que os tradicionais. 

É mais estável, mas arriscar-se nas descidas exige muita habilidade.


Freestyle (manobras consecutivas de solo): Modelos estreitos e leves, com largura entre 18 e 20 centímetros. 

É praticado em solo, sem rampas ou descidas, como se fosse uma coreografia, num espaço limitado.

Vertical (treino em pistas em forma de U): Shape de maior estabilidade e com largura superior a 20 centímetros. 

Mas os movimentos velozes nas paredes da pista afastam os iniciantes.

Benefícios do skate:

Ao deslizar por corrimões e saltar escadarias, os skatistas tiram proveito de uma lista de benesses para o corpo e a mente, como tônus muscular, coordenação motora, flexibilidade, reflexo e concentração. Sem contar a socialização.


Durante a remada movimento de impulso para ganhar velocidade, usa-se a resistência aeróbica, turbinando a máquina cardiorrespiratória.


Já na parte anaeróbica, ou seja, a que patrocina ganhos musculares, o segredo está nas manobras. Isso porque, para realizá-las, emprega-se um esforço extremo em pouco tempo. Em ação, é intenso o trabalho das pernas, com agachamentos, chutes, giros e saltos.


A prática exige muito do core (conjunto de músculos que se estendem da porção logo abaixo do peito até a base da cintura).

Também estimula a massa cinzenta e desenvolve a lateralidade, isto é, desafia a predisposição do ser humano de utilizar preferencialmente um dos lados do corpo. Os movimentos exigem que o cérebro trabalhe com seus dois hemisférios de forma conjunta, evitando a dominância de um deles.

O esforço de se manter sobre o shape, passando por diferentes terrenos, dá uma força para a propriocepção, que é a capacidade de localização espacial sem precisar necessariamente contar com a visão.

Cuidados que os skatistas devem ter:

Pessoas com diagnóstico de obesidade e osteoartrite ou artrite reumatoide nos joelhos devem ficar de fora das pistas.

O esporte não é recomendado também para indivíduos com idade mais elevada, que possam apresentar osteoporose.

Podem ocorrer fraturas por estresse (fissuras microscópicas por esforço repetitivo) e entorses (deslocamento dos ligamentos de uma articulação). Também podem surgir luxaçãodistensão (rompimento de uma fibra muscular) e contusão

Punho, antebraço, perna e tornozelo, são os mais atingidos por perda de equilíbrio e falhas nas manobras.

uso de proteção é inegociável. Use capacete, cotoveleira, protetor de pulso e joelheira.

Também é necessário sessões de aquecimento para estimular a circulação e elevar a temperatura corporal, preparando músculos e articulações, além do sistema cardiovascular para a atividade intensa.

alongamento serve para esticar o corpo, depois trabalha as estruturas encurtadas pelo uso excessivo no skate e ajuda a ampliar o movimento. 

De quebra, o ácido lático depositado entre as células musculares dá um basta às dores.

Se a ideia é investir em treinos longos e de alto impacto, pode-se alternar a prancha com outras atividades, tais como, musculação, corrida, natação, ioga, pilates ou cama elástica.

Fonte: Revista Saúde é Vital. Abril / 2013.



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Caminhada X Corrida


O primeiro passo para começar a correr é investir na caminhada. Andar é essencial para preparar o corpo de quem deseja apertar o ritmo no futuro. 

Quando a competição não é por tempo, mas por busca pela saúde, há situações em que as passadas cadenciadas vencem, enquanto em outras são mesmo as aceleradas que alcançam antes a linha de chegada, quer dizer, determinada meta. 


Em vários casos, é a combinação das duas que trará melhores resultados. 

De qualquer maneira, cada uma dessas atividades ajuda a trilhar uma vida saudável.

Benefícios da corrida:

Perder e manter peso: Corredores emagrecem com facilidade extra e conseguem se manter em forma por ano a fio. A corrida regula melhor os hormônios que diminuem o apetite.

Desenvolver músculos: Manter-se em velocidade alta demanda bastante da musculatura das pernas, do abdômen e até das costas e dos braços.

Blindar os olhos: Tanto a corrida como a caminhada evitam o surgimento da catarata. Treinos fortes abaixam mais a pressão intraocular, principal fator de risco para o problema, prevenindo assim o glaucoma.

Garantir um bom sono: Em sedentários, por exemplo, até passos vagarosos incitam a produção de hormônios como a endorfina, que relaxam o corpo e catapultam a qualidade das horas sob os lençóis. Mas cuidado com os excessos. Exagerar é sinônimo de estresse e dores, encrencas que dificultam o adormecer.

Trazer alegria: 
A endorfina é ainda mais produzida quando a carga de exercício é maior quando corremos.

Benefícios da caminhada:


Proteger o coração: A caminhada exige menos do coração, o que a deixa mais segura para amadores e sobretudo para quem acabou de deixar o sedentarismo.


Fortificar os ossos: O impacto das passadas estimula a produção de massa óssea, causando menos fraturas.

Evitar lesões: Os gestos típicos dessa atividade também culminam em sobrecarga, que pode gerar contusões em sujeitos despreparados. Para apressar o ritmo, realize um trabalho prévio de fortalecimento, porque os músculos amortecem o choque.

Turbinar o sistema imune: 
Um relatório feito pela Universidade Cruzeiro do Sul, reforça que as práticas leves ou moderadas aperfeiçoam a função das células de defesa diante de micróbios nocivos.

Qualquer uma dessas práticas é bem mais positiva do que ficar parado.



Fonte: Revista Saúde é Vital. Julho / 2013.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Exercícios físicos na água


Para conquistar os benefícios de um exercício físico, nem é preciso suar a camisa. 

Existem modalidades aquáticas que, de um jeito gostoso e eficaz, afastam os quilos a mais, as dores nas costas e até a pressão alta.

É benéfico à mente e ao corpo, sobretudo às articulações, que são poupadas de grandes impactos.

Malhar dentro da água contribui para restaurar o equilíbrio e a estabilidade do centro corporal

Muitos dos exercícios aquáticos queimam mais calorias do que os realizados em terra firme.

Além de incinerar calorias, promove relaxamento ao corpo, pois o organismo libera endorfina, substância que alivia as dores e aumenta a disposição.

Também produz um efeito massageador, e trabalha a consciência corporal e alonga os membros, proporcionando bem-estar contra o estresse, a ansiedade e até a depressão.

O esforço despendido na piscina fortalece o coração e melhora a função respiratória, proporcionando melhora aos portadores de hipertensão, asma e bronquite.

avaliação médica é fundamental para verificar as potenciais restrições, como ferimentos de pele, infecções e osteoporose.

Modalidades aquáticas:

Hidroginástica: Relaxa, ajuda a combater as dores na coluna e aumenta a circulação nas pernas. É aconselhável às gestantes, pois pode garantir o desenvolvimento sadio do bebê e facilitar na hora do parto.

Deep running: A corrida na água melhora o condicionamento cardiopulmonar, desenvolve a agilidade, a coordenação motora e os reflexos. É utilizada para reabilitação e manutenção do condicionamento aeróbico e físico de atletas.

Hidrobike: Atividade feita com bicicleta ergométrica, que simula na água manobras de ciclismo. Apesar de exercitar todo o corpo, concentra o trabalho nas pernas.

Watsu: É um shiatsu na água, em que se pressionam partes do corpo com os dedos. A pessoa flutua sustentada pelo instrutor e é ideal para quem busca relaxar e minimizar o estresse e a ansiedade.

Cama elástica: O aluno impulsiona o corpo dando saltos numa minicama elástica, o que desenvolve o equilíbrio e exercita principalmente os membros inferiores e a cintura. Para quem quer ganhar força muscular.

Esteira na água: Parcida com a corrida em esteira comum, tem a vantagem de não haver sobrecarga nos membros inferiores. Pode ser individual ou em grupo, simulando corridas por tempo ou distância.

Fonte: Revista Saúde é Vital. 11/2009.