sexta-feira, 1 de junho de 2012

Abuso sexual


Abuso tem haver com poder e violência. Uma situação de abuso se configura quando uma pessoa se aproveita de uma condição de superioridade para obter sexo da outra. Vamos esclarecer isso:


Condição de superioridade: o chefe quer transar com a secretária, o professor quer transar com alunos, o garoto constrange a menina para transar com ele, adultos (normalmente parentes próximos) usam sua pretensa autoridade para transar com menores.  Algumas dessas situações podem ser consideradas como estupro.


Sexo: não é apenas a relação genital. Mesmo beijos roubados ou carícias íntimas e não desejadas podem configurar um abuso sexual.

No abuso sua vida não corre perigo, mas apenas sua posição.


Quando percebemos que alguém tem interesse sexual por nós, se a situação agrada, ela pode evoluir para um relacionamento. Se por qualquer motivo, a situação não agradar, não se coloque em risco.

Quando a pessoa é pega de surpresa, normalmente fica sem reação. Depois do primeiro abuso, vem a vergonha. A auto-estima diminui e a pessoa torna-se vítima de novos abusos. Sabendo disso, não permita que o primeiro abuso aconteça. Grite e esperneie, se for o caso.

Se você conhece alguém que esteja com atitudes estranhas, desabafe com um adulto em quem confia. Peça-lhe que converse com o abusador em potencial. Em noventa por cento dos casos, após essa conversa o abusador vai tirar o time de campo.

Se o adulto a quem pediu ajuda diz para você “deixar disso”, é porque não merece a confiança que você depositou nele. Procure outra pessoa.


Quando alguma coisa não parece bem, é porque provavelmente não está. Não fique negando aquilo que seus sentidos percebem. Quando o alarme soar, acione imediatamente seus sistemas de defesa: não fique sozinha com a pessoa. Peça ajuda a alguém em quem você confia, converse (num ambiente público) claramente com a pessoa que é o motivo de seu desconforto, não seja agressiva, mas firme.

Fonte: VILELA, Antonio Carlos. Mais coisas que toda garota deve saber. São Paulo: Melhoramentos, 1998.


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