terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Atividades físicas antiestresse

A endorfina, hormônio liberado durante as atividades físicas, é uma aliada fundamental para quem pretende assumir as rédeas na correria estressante.

O exercício ajuda a repensar as prioridades, equilibrando melhor o tempo entre o trabalho, a família e os amigos.

Ao produzir hormônios, como a endorfina, durante a atividade, o organismo assegura uma sensação de bem estar capaz de se prolongar por horas.
Nem pense que o efeito hormonal só aparece em atletas. Qualquer pessoa pode sentir os benefícios, desde que dedique cerca de 30 minutos diários à malhação. Caminhar durante meia hora, pelo menos três vezes por semana, já é suficiente para quem está estressado sentir enorme diferença.

Todo esporte ou ginástica só pode ser iniciado depois de uma boa avaliação médica, a recomendação é sublinhada para o estressado. O educador físico precisa criar um programa de atividades respeitando os limites do aluno.

O ideal é combinar exercícios aeróbicos, como a caminhada e a corrida, com os anaeróbicos – a musculação, por exemplo. Alongamento também é essencial, antes e depois do exercício.

Durante o exercício, o corpo é submetido ao chamado bom estresse, aquele que deflagra a produção de uma série de hormônios na dose certíssima.

A hipófise passa a secretar moléculas de endorfinas, que vão parar na corrente sanguínea. Quando entram em circulação, as endorfinas agem sobre o sistema nervoso central. Elas inibem dores e aumentam a sensação de bem estar. Com elas a vida fica mais leve.

As supra renais produzem adrenalina e o cortisol, ajustando sua produção quando você se exercita. Na dose certa, a adrenalina mantém o corpo alerta e bem disposto. Já o cortisol atua sobre o sistema cardiovascular e auxilia as defesas a combater inflamações. Ele ainda regula a síntese de proteínas, carboidratos e gorduras.
Os ovários e a próstata são responsáveis pela síntese dos hormônios sexuais nas mulheres e nos homens, que são positivamente afetados.
Os hormônios sexuais desempenham papel-chave na constituição de músculos e ossos. O estresse costuma atrapalhar sua produção e a atividade física, de certa maneira, compensa o efeito nefasto.

É preciso moderação

Engana-se quem pensa que pegar pesado nos exercícios ajuda a acabar com o estresse mais rapidamente. O excesso de atividade física até agrava o problema. Você pode ficar ainda mais irritado a até se machucar. É importante seguir a orientação de um profissional. Ele ensinará como praticar uma modalidade indicando cargas adequadas.

Quando se aumenta o esforço por vontade própria, algumas áreas do corpo ficam especialmente expostas ao perigo. Veja quais são:

Ombros, joelhos e cotovelos: são os primeiros a sofrer lesões por excesso de atividade.

Rompimento de tendões e estiramento muscular: são acidentes comuns entre a turma que pega pesado quando ainda está fora de forma e com a musculatura travada pelo estresse.

Lombar: a médio prazo, ela também fica comprometida.

Hérnia de disco, hérnia inguinal e lesão de cotovelo: esses problemas podem aparecer ao longo do tempo, se o indivíduo insistir em fazer mais esforço do que deveria.

Quem se exercita tem menos probabilidade de amargar noites insones. A atividade física pode escoar o excesso de tensão, de agressividade ou de hormônios que estão em alta.

A receita para controlar o estresse não se resume à atividade física. Ela inclui alimentação adequada, atividades de relaxamento e, principalmente, terapia para quem está estressado há muito tempo.

Fonte: Especial Saúde! – Estresse.

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