sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Técnicas e atitudes para acabar com a ansiedade (2ª Parte)


O ritmo da vida: As leis naturais obedecem a um ritmo. Há o momento certo para nascer, crescer e morrer. Há a manhã, a tarde e a noite. Assim como há hora para dormir, para trabalhar e para comer. Precisamos respeitar essa ordem.
O organismo gosta de uma rotina. Estabelecer horários para ir para a cama e para sair dela, favorece muito o combate à ansiedade e outros males relacionados ao estresse. O mesmo pode ser dito sobre o horário das refeições: quanto mais regular, mais bem realizada será a digestão, que fica um tanto abalada no organismo estafado.

Não banque o vidente: Nada de tentar controlar e prever tudo. O controle sempre faz mal, pois vai contra a liberdade do indivíduo. Um imprevisto não significa necessariamente um perigo. Você pode usá-lo a seu favor, se investir no seu potencial de adaptar-se às adversidades. Vale a pena tentar ser mais flexível com o que é novo. Boas surpresas podem estar à sua espera.

Faça arte: Deixar a mente divagar livremente pelo mundo das cores, formas, linhas e texturas, aguça o senso estético e os sentidos do tato, do olhar, do olfato... A arte ajuda a expressar emoções que estão bloqueadas, e isso traz alívio, pois é catártico.
Pintar um quadro ou bancar o escultor costuma ter um efeito notável. A linguagem verbal descansa e o indivíduo vivencia suas qualidades sensoriais. Não é preciso ser um Picasso. A intenção é deixar fluir a criatividade, sem medo. Experimente o seguinte exercício: com o pincel, o lápis ou uma massinha de modelar (daquelas de crianças), represente uma imagem de sua vida, de seus desejos. Use sua obra como um espelho de si mesmo. O resultado pode ser uma ponte para a percepção de como você se vê.

Mire-se em bons exemplos: Você já percebeu como alguns colegas e amigos conseguem passar incólumes por situações para lá de angustiantes. Dessa forma, pode ser interessante seguir o exemplo dessa turma mais calma. Há indivíduos que têm a capacidade de se recuperar mais facilmente. Isso se chama resiliência. Muitas vezes essa habilidade se desenvolve na infância. No entanto, é possível cultivá-la na idade adulta. Observe como essas pessoas reagem àqueles momentos aflitivos e inspire-se.

Planejar é fundamental: Seja na hora de dormir, seja logo após o café da manhã, reserve cinco minutos pra se organizar. Escolha momentos tranquilos para separar o que é essencial do que é acessório. Muitas vezes o estresse vem do excesso de tarefas secundárias. Para ajudar no planejamento, que tal escrever uma lista de suas obrigações, de acordo com a importância. Assim você concretiza os pensamentos, tira aquilo da cabeça e põe no papel. Com menos preocupações na mente, será mais fácil se concentrar para dar conta das tarefas.

De cuca fresca: Para os orientais, quando estamos fatigados, a cabeça fica quente e os pés, frios. Uma das maneiras de inverter a situação é usar um travesseiro adequado – não apenas para a coluna, mas também para manter a temperatura do corpo estável. Se estamos com a cabeça quente, não temos um sono restaurador. Com esse objetivo, os japoneses criaram um travesseiro especial, feito de grãos de feijão azuki. Ele se molda perfeitamente ao seu corpo e ainda impede que a temperatura se eleve além do ideal.

Peça socorro às flores: Na década de 1930, o médico inglês Edward Bach criou uma linha terapêutica baseada nas propriedades curativas das flores. Os florais de Bach, hoje amplamente conhecidos, reúnem um conjunto de 38 diferentes essências. Mas há uma complicação extra, desenvolvida especialmente pelo dr. Bach para situações de emergência – aquelas em que o organismo perde o eixo depois de um acontecimento gerador de tensão física ou emocional, como um assalto ou a perda de um ente querido.
A fórmula é o rescue (palavra em inglês que significa “resgate”), composto por cinco essências de flores. A dica é tomar duas gotas a cada uma hora e meia, até que você se sinta melhor. Em casos de estresse crônico, no entanto, procure um especialista em florais.

Somente só: A maioria dos indivíduos não consegue voltar-se para si mesmos. Não é para menos: há muitas coisas e pessoas exigindo nossa atenção. Mas estar só pode ser fundamental.
É que, às vezes essa é a única maneira de criar um ambiente propício para que você entre em contato com suas emoções, suas sensações e seus pensamentos. Não deixe ninguém importuná-lo. Desligue o telefone, o computador, feche a porta do quarto. Então, use esse momento precioso para que o que quiser: seja apenas para refletir sobre a vida, ler uma revista ou ouvir uma música de que goste. O importante é dedicar-se a si próprio.

Não seja severo: Você tem o direito de errar ou de cometer uma gafe de vez em quando, assim como o resto da humanidade. Seu valor não depende disso. O excesso de severidade consigo mesmo é um gerador de sofrimento. Não confunda o que você faz com o que você é. Tente ser mais condescendente consigo próprio – assim é como se você desse um apoio interno que lhe vai ser útil nos momentos difíceis da vida.

A sabedoria dos iogues: Para ficar mais sereno, experimente a postura da ioga, os asanas. Para praticá-las, o ideal é procurar um professor com boa formação – assim não há risco de se machucar. Mas existe uma posição em contra-indicações que qualquer um pode fazer em casa.
Trata-se da shavasana, que significa morto. É isso mesmo: finja-se de morto, como os cães dos desenhos animados. Deitado, com os braços esticados ao longo do corpo e a palma das mãos virada para cima, respire profundamente. A cada vez que expirar, pense que está relaxando um pedacinho do corpo, desde os dedos do pé até a cabeça. Permaneça nessa posição de 10 a 15 minutos.

Fonte: Especial Saúde! – Estresse.

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