domingo, 16 de setembro de 2012

Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)


Essas doenças são aquelas transmitidas quando as relações sexuais são feitas sem a proteção adequada. Os especialistas as chamam de DST.

Elas acontecem devido a vírus, bactérias, fungos e parasitas que são encontrados na vagina, no ânus, no pênis e na boca. A maioria é transmitida durante as relações sexuais se um dos parceiros estiver contaminado e, sabendo ou ignorando o fato, não usar preservativo. Essas doenças são encontradas nos órgãos sexuais, mas também podem afetar o sistema imunológico e órgãos internos, tais como o intestino ou o fígado.

A gravidade das muitas DSTs varia dependendo do tipo e da rapidez do diagnóstico, mas algumas podem levar à morte. As doenças mais conhecidas são:

Candidíase

Infecção por Clamídia

Condiloma

Gonorreia

Hepatites B e C

Herpes

Piolhos pubianos

Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida)

Sífilis

Tricomoníase

O perigo dessas doenças está no fato de que elas podem se espalhar rapidamente e algumas não apresentam sintomas. Outras, ao contrário, causam dor, coceira, irritação, protuberâncias, secreções com odores e cores diferentes do normal, pústulas, feridas, etc.

Os jovens, como estão na fase de descobertas e aprendizado em seus relacionamentos, correm o risco de contrair essas doenças, seja por desconhecimento ou por não adotarem as medidas de proteção adequadas. As estatísticas mostram que a maior quantidade de transmissão de DST acontece entre 14 e 30 anos de idade.

O período que vai da entrada da doença no corpo até sua manifestação é chamada de período de incubação. Há doenças que não têm sintomas, dessa forma, a atitude mais aconselhável a ter é ir ao médico de vez em quando a partir do momento em que você começar a ter relações sexuais. Checkups e orientação nunca mataram ninguém.

Se você tiver dúvidas ou apresentar sintomas em seu corpo, tais como coceira, desconforto no sistema urinário, feridas na pele, etc., vá imediatamente a um posto de saúde sem se sentir culpado, pois os profissionais estão acostumados a tratar casos similares. Se sua suspeita não for confirmada, melhor. Fique tranquilo por estar procurando ajuda nesses locais, pois qualquer coisa que disser será tratada com sigilo profissional.

Prevenção
Você deve contar para seu parceiro se estiver doente quando tiver uma relação sexual. A sinceridade deve prevalecer em toda relação. Em alguns países, não contar se você tem alguma doença, como no caso da Aids, é uma violação à lei. Você deve adotar suas próprias medidas de proteção, além de contar para seu parceiro. Usar o preservativo não envolve falta de confiança, e sim o contrário, pois significa basear a relação em honestidade e cuidado com ambos. Você não deve compartilhar lâminas de barbear, barbeadores elétricos, escovas de dentes, pinças, produtos de depilação, toalhas e outros objetos de uso pessoal. Também não deve sentar em vasos sanitários públicos sujos, compartilhar copos, ir para a piscina sem chinelos, etc.

Fonte: Lidia R. & Patricia A. Sánchez Mata. Aprendendo a viver: Sexualidade. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.

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