quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Homossexualidade


Quando uma pessoa se sente afetiva e sexualmente atraída por outra, essa atração não é uma escolha: é um fato.


Se as pessoas forem do mesmo sexo, falaremos de homossexualidade, se elas forem de sexos diferentes, falaremos de heterossexualidade, e se a atração for indiferente por um ou outro sexo, nos referimos à bissexualidade. Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. É a sua orientação sexual, a consequência natural de demonstrar a sexualidade com a pessoa, homem ou mulher, de quem gostamos, com quem nos sentimos bem ou por quem sentimos amor.       

Os homens que sentem atração por homens são conhecidos como gays, as mulheres que sentem atração por outras mulheres são conhecidas como lésbicas.

Esperar que uma pessoa gay ou lésbica aja como um heterossexual é pedir que eles coloquem seu equilíbrio psicológico e saúde em perigo, um pedido que ninguém tem o direito de fazer.

Eu me aceito como sou
Nem todos que têm práticas homossexuais se sentem gays. Há outras pessoas que se declaram gays ou lésbicas mesmo antes de ter relações sexuais. Há também pessoas que sentem, inicialmente, atração por indivíduos do mesmo sexo, mas não desenvolvem uma identidade homossexual.


Medos
O silêncio e a solidão nos quais um adolescente descobre sua orientação homossexual são absolutos, já que ninguém lhe oferece modelos ou referências de como eles se sentem. O adolescente tem medo da falta de apoio da família, da rejeição dos seus amigos, tão importantes nessa fase da vida. Ou seja, de que não sejam aceitos como pessoas.

Na adolescência, ter confusões sobre a orientação sexual é muito normal, o corpo está passando por mudanças hormonais e os mais jovens têm a necessidade de experimentar coisas.      

Ficar excitado na frente de outra pessoa do mesmo sexo não significa nada. Evitar por um tempo os indivíduos do sexo oposto também. Não se apresse em classificar sua orientação sexual até que sua adolescência acabe.

O corpo não tem preconceitos, eles são produtos da educação e da cultura. Assim, quando procuramos amor, prazer ou aceitação, nos relacionamos com aquilo que nos oferece essas coisas, e não perguntamos: “Oi, de que sexo você é?”.

Fonte:
Lidia R. & Patricia A. Sánchez Mata. Aprendendo a viver: Sexualidade. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.

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