segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Métodos contraceptivos


Contracepção significa evitar a fertilização do óvulo pelo espermatozóide.

Quando um casal tem relações sexuais, deve conhecer de maneira muito clara as consequências e, portanto, tomar as medidas necessárias não só para evitar a transmissão de DSTs, mas também a gravidez indesejada.



Frequentemente acontece de você pensar, no início de um relacionamento, que o uso de métodos contraceptivos ou de proteção alteram a espontaneidade e o prazer. Isso tem mais a ver com fatores pessoais do que reais, já que o relacionamento é mais livre e mais autônomo a partir do momento em que ambos os parceiros conseguem decidir o que querem e esperam do relacionamento, sem levá-los a uma série de consequências que podem alterar suas vidas para sempre.

Você já sabe que o único método seguro para evitar a transmissão de DSTs é o preservativo, portanto, falaremos a seguir dos diferentes métodos para evitar a gravidez.

Métodos contraceptivos temporários ou reversíveis

Métodos de barreira

Os métodos de barreira evitam que os espermatozóides entrem em contato com o óvulo.

Preservativo: O único método que protege de doenças sexualmente transmissíveis.


Diafragma: Disco de látex que é introduzido na vagina e cobre o colo do útero. É colocado duas horas antes do ato sexual e deve ser removido seis horas após a relação. Deve ser lavado e guardado. É mais eficiente se combinado com um espermicida.
 Métodos hormonais

Os métodos hormonais são aqueles que agem no ciclo hormonal feminino por meio da combinação de estrógenos e progesterona.

Anel vaginal: É um anel de plástico a ser introduzido na vagina todo mês, que libera uma quantidade pequena de hormônio.

Implantes hormonais: Cápsulas que o médico insere debaixo da pele do braço e que liberam hormônios. Eles funcionam por três ou quatro anos, evitando que a ovulação ocorra.

Adesivos contraceptivos: É aplicado nas nádegas ou no abdômen. Libera hormônios que alcançam a corrente sanguínea a partir da pele por três semanas.

Pílula: Você toma uma a cada dia por três semanas. Pode ou não tomar na quarta semana, dependendo do tipo de pílula. Os hormônios vão para a corrente sanguínea e evitam que os ovários desenvolvam o óvulo.
Sistema intrauterino de liberação de hormônio: Dispositivo que libera uma pequena quantidade de hormônio similar ao que a mulher produz de modo natural.

Métodos mecânicos

Dispositivo intrauterino (DIU): É um método contraceptivo mecânico e reversível. É feito de polietileno com um pequeno filamento de cobre. Previne o espermatozóide de entrar nas tubas uterinas e tem de ser verificado regularmente.

Os métodos hormonais e o DIU requerem intervenção de um ginecologista, embora toda mulher deva sempre consultar um especialista sobre o método mais adequado para sua idade e situação pessoal. O  DIU não é recomendado para mulheres que não tiveram filhos.

Métodos naturais

Têm por base o cálculo dos dias férteis do ciclo reprodutivo da mulher, que deve abster-se de relações sexuais durante esse período. As garotas jovens não devem usá-los, pois é difícil calcular esses dias, já que seu ciclo não é regular ainda. Em linhas gerais, não são métodos muito eficientes e seguros para prevenir a fertilização e inúteis em relação à prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis.

Métodos de ovulação Billings ou membrana mucosa do colo do útero: As mudanças que ocorrem na membrana mucosa do colo do útero são observadas (cor, odor, textura, etc.). O casal não deve ter relação sexual.
Método Knaus-Ogino: Deixar de ter relação sexual cinco dias antes e depois da ovulação.

Temperatura corpórea basal: Um gráfico é montado após medir a temperatura do corpo todas as manhãs ao acordar. A temperatura aumenta durante os períodos férteis e fica alta até a menstruação.

Métodos químicos

Espermicidas: São substâncias que destroem e incapacitam os espermatozóides para que não cheguem ao útero. Podem vir na forma de cremes ou géis. São introduzidos na vagina cerca de quinze minutos antes da relação sexual. Seus efeitos duram uma hora. Não protegem de doenças sexualmente transmissíveis e têm de ser combinados com um método contraceptivo para evitar que a gravidez ocorra.


Métodos contraceptivos definitivos ou irreversíveis

As pessoas que adotam esses métodos não podem mais ter filhos. Eles são usados se as mulheres sofrem de alguma doença grave ou se não desejam mais engravidar. Não previnem contra doenças sexualmente transmissíveis.

Laqueadura das tubas uterinas: As mulheres passam por cirurgia e o método as deixa estéreis.

Vasectomia: É uma operação para desviar os espermatozóides.

Fonte: Lidia R. & Patricia A. Sánchez Mata. Aprendendo a viver: Sexualidade. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.

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