segunda-feira, 16 de junho de 2014

O doce sono dos índios

Noites em claro não rimam com a rotina da aldeia guarani Boa Vista, em Ubatuba, no litoral paulista.

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) descobriu que os índios possuem hábitos de sono mais saudáveis do que os de populações urbanas, descansando em média nove horas por noite.

“Eles sempre dormem quando têm vontade”, diz a bióloga Daniela Wey, uma das autoras do estudo.
“Além disso, por viverem em casas sem eletricidade, os horários de sono acabam sendo diferentes daqueles dos centros urbanos”.

Sem contar que para os índios guaranis o sono é muito importante.
É por meio dos sonhos que conseguem inspiração para suas músicas, rezas e rituais.

Os serviços 24 horas agravam os problemas de sono porque favorecem a troca do dia pela noite, para a qual nosso relógio biológico definitivamente não está preparado. É nos momentos em que a gente desmaia na cama que ocorre uma espécie de reorganização e fixação da memória.

As defesas do corpo são restauradas nesse período. Não respeitá-lo, portanto, deixa nossa artilharia vulnerável.

hormônio do crescimento GH, é secretado durante o sono profundo. Além de promover aquela espichada do corpo na infância e na adolescência, ele se encarrega de regular a síntese da glicose, o açúcar do sangue. “O GH funciona como um antidiabético”, diz o neurologista Flávio Aloe.

Outra atribuição do GH é a de manter o vigor dos músculos e da pele.
Se você quiser evitar rugas e olheiras, durma bem!

Fonte: Revista Saúde! é Vital. Junho de 2006.


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