quarta-feira, 18 de junho de 2014

Sonhos que diagnosticam doenças

Para o austríaco Sigmund Freud (1856-1939), eles seriam uma tentativa de realizar desejos reprimidos.

Para seu discípulo, o suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), os sonhos eram uma ferramenta da mente na busca de equilíbrio

Sua teoria da compensação ditava que, na existência de um desbalanço entre a mente consciente e o inconsciente, ou seja, uma neurose ou uma psicose, a psique teria a missão de lançar pistas para a mente, na tentativa de consertar (ou compensar) o problema. Essas pistas viriam na forma de sonhos.

O dormir é um processo neurológico complexo. Das cinco fases do sono, o período dos sonhos é uma das mais importantes como indicador de saúde.
Uma redução na latência do sono REM é hoje um marcador biológico da depressão.
Os depressivos tendem a ter sonhos com tons mais negativos e com mais experiências desagradáveis.

A gravidade dos sintomas do distúrbio era diretamente correlacionada à intensidade das emoções nada positivas nos sonhos.

Além da tristeza sem fim, entram na lista de encrencas suspeitas de trazer consigo sustos na calada da noite Parkinson, Alzheimer, esquizofrenia, enxaqueca, asma, ansiedade e bronquite.

As perturbações nos sonhos são marcadores extremamente sensíveis de desequilíbrios mentais e físicos. De alguma forma o cérebro, detecta os processos biológicos alterados antes mesmo de eles chegarem à consciência, diz o psicólogo Péter Simor, pesquisador da Universidade de Semmelweis, em Budapeste, na Hungria.

Mais relevante para a medicina é o teor emocional das histórias sonhadas e o que a pessoa sente ao acordar.


Para dormir tranquilo os médicos recomendam baixar a intensidade da luz, ficar em silêncio, ler ou ouvir música calma e dar um jeito de não pensar nos problemas na hora de apagar.

Fonte: Revista Saúde! é Vital. Agosto de 2011.

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